Trabalhadores do Minpermar queixam-se de descontos ilegais e de ameaças de despedimentos
GREVE. Direcção do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos mantém o ‘braço-de-ferro’ com os trabalhadores. Grevistas acusam a instituição de os intimidar.
A primeira fase da greve dos trabalhadores do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos (Minpermar), entre 6 a 10 de Maio, terminou marcada por supostas intimidações, ameaças de despedimentos, descontos salariais por faltas e uma ausência de consenso entre a comissão sindical e a entidade patronal, que considera a paralisação “ilegítima”.
Com dísticos erguidos ao alto apelando por melhores condições sociais e de trabalho, os trabalhadores do Minpermar concretizaram a primeira fase da greve com cinco dias de paralisação. A comissão sindical acusa a entidade patronal de “arranjar manobras ilegais” e injustas para desencorajar a adesão dos funcionários.
“O director dos recursos humanos e a directora do gabinete jurídico estão a marcar faltas aos funcionários, principalmente os contratados, que aderiram à greve, tanto na geral do sector público e privado, como nesta nossa greve interna, houve descontos nos salários”, denuncia Braulio Firmino, porta-voz da comissão sindical.
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