Trafigura no banco réus na Suíça por alegados esquemas de corrupção que envolvem a Sonangol
JUSTIÇA. Director da Sonangol chegou alegadamente a receber 5 milhões de USD para favorecer negócios na Trafigura. Alegados crimes terão sido cometidos entre 2009 e 2011 em Angola e só começaram a ser julgados deste mês. Empresa diz que, desde 2019, já não permite intermediários nos negócios, mas tem parte interessada no corredor do Lubido.
O Tribunal Penal Federal da Suíça começou a julgar, nesta segunda-feira, 2, a multinacional Trafigura por crimes de corrupção e subornos cometidos em Angola em alegados esquemas com a petrolífera nacional, a Sonangol. A empresa é acusada de ter pago, em esquemas, cerca de 5 milhões de dólares em suborno.
No julgamento, que decorre até ao dia 20 de Dezembro, mas com a possibilidade de se estender até Janeiro de 2025, está arrolado Paulo Gouveia Júnior, ex-diretor executivo e membro executivo do conselho de administração da Sonangol Distribuidora SA, acusado de ter aceitado suborno do Grupo Trafigura, em relação às suas actividades no sector de petróleo em Angola entre Abril de 2009 e Outubro de 2011.
Estão ainda arrolados pela Trafigura Mike Wainwright, ex-director de operações e membro do conselho de administração da Trafigura e Thierry Guillaume Plojoux, antigo intermediário do Grupo Trafigura em Angola.
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