Tribunal de Contas chumbou o contrato de aquisição de 600 autocarros por 323,5 milhões de euros, aprovado em Maio deste ano, pelo Presidente da República, apurou o Valor Económico de fontes do Tribunal de Contas e do Ministério os Transportes.

“Sim, chumbámos”, respondeu fonte do Tribunal sem, no entanto, adiantar as causas, enquanto fonte dos Transportes, que também confirma, acredita ser possível “reverter” a situação. “O TC chumbou, mas ainda é possível revertemos a situação”, confia.

A autorização da despesa deu lugar a uma onda de críticas, justificada com o elevado custo, visto que, em média, cada autocarro custaria 539.166 euros. Na ocasião, o exercício do Valor Económico fixou em cerca de 100% o aumento do que o Governo pagaria por cada um dos autocarros em comparação com as compras anteriores, cujo preço máximo por autocarro é de cerca de 273,3 mil euros.

O Ministério dos Transportes, entretanto, justificou o custo elevado com o argumento de que o contrato também previa a construção de uma fábrica de montagem de autocarros.

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