UMA HISTÓRIA DE ALTA CORRUPÇÃO NA ERA ANTES DE CRISTO
Hoje é dia de revelar uma história. Narrada por alguém que não sabe dizer se se trata de ficção ou de factos verdadeiramente experimentados por um povo.
Por volta do século XXI, antes de Cristo, num pedaço de terra banhado pela parte meridional do Atlântico, existia um reino. Estruturado com instituições que se confundem com a organização dos Estados modernos, o poder estava formalmente repartido entre o executivo, o legislativo e o judicial. E, pasme-se, mesmo tratando-se de um reino, o chefe de Estado que acumulava funções como titular do poder executivo, no caso o rei, e os legisladores eram formalmente eleitos pelo povo. A sucessão no reino, desta forma, não ocorria necessariamente pela tradição dinástica. Um membro de uma outra família poderia suceder a um rival no trono. As semelhanças com os Estados modernos iam mais longe. Entre os três poderes, apenas o judicial não era eleito pelo povo. Os magistrados eram nomeados pelos outros dois poderes, com recurso a uma combinação ardilosa de normas estabelecidas no reino.
Na verdade, reza essa história que era o tipo de organização comum na maioria dos reinos da altura. Só que havia uma diferença importante. Em determinados reinos, cada um dos poderes tinha competências próprias e exercia-as de facto. Os reis não podiam dar ordens aos juízes, por exemplo. Os reis, aliás, até podiam ser livremente presos por ordem dos juízes, se cometessem graves atrocidades contra os interesses do povo. Naquele pedaço de terra banhado pelo Atlântico, tudo era diferente na prática. O rei dava ordens a todos, desrespeitava as regras do reino como bem lhe apetecesse. Não tinha pudor em fazê-lo à luz do dia, muito menos em contradizer-se, porque não perdia uma oportunidade para dizer que era o principal garante do cumprimento das normas.
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