Uma soma de tragédias, uma governação indefensável
A manchete desta semana do Valor Económico traz uma revelação sobre o que deverá ser o tema predominante do Congresso que João Lourenço decidiu realizar em Dezembro próximo. Afiançam as fontes deste jornal que o presidente do MPLA se sente isolado. Não se vê acompanhado pelos seus ‘camaradas’ na defesa da sua governação que se resume numa das maiores tragédias do nosso tempo, num país coberto de recursos naturais, sem guerra, sem conflitos étnicos. Desgraça a todos os níveis. No social, no económico e no político. Como resposta a essa hipotética falta de solidariedade, João Lourenço quererá fazer uma limpeza do balneário na direcção do partido dentro de quatro meses.
A possível confirmação da dita limpeza em Dezembro não será nada de surpreendente. Até o mais desatento observador da política angolana sabe que não há um único dirigente do MPLA, com nome e história, que dê o ‘peito às balas’ em defesa de João Lourenço. Quase que não há uma única excepção à regra. Desde há alguns anos que esta tarefa ficou inteiramente relegada para ‘mercenários’ anódinos e para alguns militantes de quarta categoria que, muitas vezes, nem fazem a mínima ideia do que são orientados a defender publicamente.
Os que contam, os rostos importantes e ajuizados do MPLA sabem convictamente que não há ponta que se lhe pegue na governação de João Lourenço. Qualquer tentativa de defesa do que quer que seja de estrutural arrisca-se a confundir-se com um delírio de origem esquizofrénica.
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