Universal Seguros passa a chamar-se Fidelidade Angola
A seguradora Universal Seguros mudou hoje (14) de denominação passando a chamar-se Fidelidade Angola, aliando-se assim à seguradora portuguesa Fidelidade.
O acto de transição da designação foi anunciado pelo presidente da empresa lusa, Jorge Manuel Correia, em conferência de imprensa realizada num dos hotéis de Luanda, tendo revelado que serão investidos 500 milhões de kwanzas na referida campanha de mudança de nome.
Segundo o CEO da extinta Universal Seguros, Armando Mota, a aliança da seguradora angolana com a portuguesa Fidelidade resulta da suficiente maturidade das pessoas e processos da empresa portuguesa, o que permitirá retirar a mais-valia em "know-how" do grupo. "Hoje estamos mais capazes de aproveitar melhor a experiência dos mais de 200 anos do grupo Fidelidade e dar uma nova dimensão à nossa actividade em Angola", sustentou Armando Mota.
Já o presidente do grupo Fidelidade, que tem expandida a actividade em países como Macau, França, Espanha, Cabo Verde e Moçambique, considerou que a experiência da empresa em Angola representa a operação modelo da sua experiência internacional. "Tem sido a operação mais bem-sucedida e por isso também é a primeira na qual investimos nesta mudança de marca, porque sentimos que falar de Fidelidade em Portugal e em Angola é exactamente o mesmo", acentuou.
O grupo Fidelidade de Portugal resulta da fusão de várias companhias ao longo dos anos. Desde 1995 já teve quatro fusões. Era Império, depois passou para Segurança e mais tarde Mundial Confiança.
Em Angola no período colonial chamava-se Confiança e Mundial Angola, depois integrou-se na estatal ENSA e ultimamente passou para Universal Seguros e agora Fidelidade, detida 85% do capital por um grupo privado chinês FuSun e 15% pela Caixa Geral de Depósitos de Portugal.
A ex-Universal Seguros criada em 2011 conta entre os accionistas angolanos, a concessionária automóvel Cosal e o jurista Mota Liz. Com 200 colaboradores e um capital social inicial de 784 mil milhões de kwanzas, passando depois para 1.8 mil milhões de kwanzas, não por integração de resultados, mas pela entrada de dinheiro fresco, segundo o CEO, Armando Mota.
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