ENSINO. Apesar da inflação de Maio último definir o limite da subida nas propina no ensino superior, UMA passou a barreira dos 30,16%. Estudantes lamentam e falam já em desistência. Representante da ADDIC diz que aumento não faz sentido e convida Ministério das Finanças a raciocinar o alcance das decisões na vida dos estudantes. 

A Universidade Metodista de Angola (UMA) violou o Decreto Executivo Conjunto nº 187/23 sobre a actaulização dos preços das propinas e emolumentos do ensino privado, ao aumentar em mais de 43% as propinas, quando o documento determina como limite máximo a taxa de inflação homóloga de Maio que, no caso do ano em curso, foi de 30,16%.

A propinas dos cursos de Enfermagem, Análises e Clínicas e Arquitetura e Urbanismo aumentaram na UMA ao passarem de 52.409 para 75.400 kwanzas contra os 68.216 kwanzas que custariam, caso a instituição equiparasse o aumento à variação homóloga de Maio. A mesma situação aconteceu com as propinas dos cursos de Engenharia Informática, Engenharia Civil, Engenharia Agropecuária, Engenharia Industrial e Sistemas Eléctricos, Engenharia Mecatrónica, todos da Faculdade de Arquitetura e Engenharias, os cursos de Fisioterapia e Cardiopneumologia da Faculdade de Ciências da Saúde e Bem-Estar, e o de Teologia, da Faculdade de Teologia.

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