ANGOLA GROWING
JORGE SANTOS, CEO DO OUTLETS SHOPPING

“Vamos conseguir abrir o projecto na melhor altura em termos económicos e vai ter resultados muito melhores para todos”

Entrevista. Com a abertura do ‘shopping’ prevista para Outubro, Jorge Santos garante que, desta vez, é para valer e justifica o atraso com dificuldades externas. Líder do complexo de comércio e habitacional confia no sucesso da empresa e no futuro das lojas ‘gigantes’ em Angola.

 

“Vamos conseguir abrir o projecto na melhor altura em termos económicos e vai ter  resultados muito melhores para todos”

Há cerca de duas semanas, aconteceu uma espécie de relançamento do Shopping Outlets, onde deixou o compromisso de concluir o projecto em 100 dias. A meta, desta vez, vai ser cumprida, visto que no lançamento, em 2022, a conclusão estava prevista para 2023?

Desta vez é para ser cumprida, mas a meta dos cem dias é a do empreiteiro, da empresa que está a construir o edifício de terminar e nos entregar o edifício pronto. Não tem propriamente que ver com a data de abertura. Existem também as obras dos lojistas e há situações em que para os lojistas que têm de terminar. Foi muito importante conseguirmos ter um compromisso deles da finalização dos trabalhos. Hoje, já entraram lojistas em obras, mas ainda com trabalhos a decorrer em simultâneo com os trabalhos da construtora.

 O atraso esteve mais relacionado com o empreiteiro ou com o investidor?

Este projecto não é só o ‘shopping’. Estamos num complexo, o Outlet Shopping, que tem 148 mil metros quadrados de área e é composto por condomínio de apartamentos para habitação, com 106 apartamentos; um edifício de escritórios, um hotel, que não estava previsto na fase inicial; uma zona de ‘retail park’ e o ‘shopping’. Ao longo deste período, houve algumas alterações. O hotel, por exemplo, não estava previsto. Houve uma alteração para criar os escritórios e o hotel. A construção de um posto policial também não estava prevista. O projecto inicial tinha apenas dois pisos, o de baixo mais dedicado a serviços, electrónica, lojas de maior dimensão e, depois, o piso de cima com ‘food court’ e moda. No final do ano passado, foi decidido avançar com um terceiro piso para um espaço só para crianças, que não estava previsto no projecto inicial. Vamos ter uma área com cerca de cinco mil metros quadrados, com um conceito mais conhecido por Kidzone que existe em vários países da Europa e mesmo em África, como Marrocos, por exemplo. Vamos ter este conceito também, não se vai chamar Kidzone, terá outro nome. É uma cidade da brincadeira, onde os miúdos podem, de uma forma educativa, passar três ou quatro horas a brincar e ter as suas festas de aniversários.

Com estas alterações, o orçamento inicialmente previsto de 30 milhões de dólares, também terá sofrido alterações ou nem por isso?

Foi um bocadinho mais do que isso, mas está dentro daquilo que eram as nossas previsões em termos de custos e investimentos.

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