Actividade portuária em queda
MERCADORIAS. Movimento nos portos esteve ligeiramente em baixa no primeiro trimestre do ano. Porto de Luanda, maior do país, reclamou 77,8% de toda a carga nesse período.
Os portos nacionais registaram a entrada, no primeiro trimestre deste ano, de um total de 1,5 milhões de toneladas de mercadorias, menos 82,1 mil em relação ao período homólogo, representando uma quebra de 5,13%, segundo dados do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), a que o VALOR teve acesso.
O Porto de Luanda foi o que mais carga recebeu, mesmo tendo registado uma baixa de 6,53% em comparação a 2016. No total, a unidade absorveu 1,17 milhões toneladas de carga (77,8%), enquanto o do Lobito reclamou 211,2 mil toneladas (13,9%).
Seguiram-se os Portos do Namibe, Cabinda, Amboim e o do Soyo com 21,7 mil (ver gráfico abaixo sobre importação). Em relação a quebras, o Porto de Cabinda recebeu menos 23,59% de carga em relação ao período homólogo, o do Lobito 6,93%. Em sentido contrário, andaram os Portos do Namibe (mais 5,68%), Soyo (mais 12,02%) e Amboim (mais 861,87%) que registaram variação positiva na carga desembarcada. Na vertente exportação, o Porto do Namibe liderou com 73,15% da carga, seguido dos Portos do Soyo, com 12,8% e de Luanda com 10,16%, com este último a registar, nesse período, o maior fluxo de unidades contentorizadas.
No total, foram 53.602, o que representou 82,5% do total de unidades que saiu no país durante o período. O registo representa um aumento de 0,22%, face ao período homólogo. Em termos percentuais, foi, entretanto, o Porto Amboim o que obteve o maior registo, atingindo uma variação positiva superior a 92%.
O Porto do Lobito, com mais 37,77%, e o Porto do Soyo, com mais 33,46%, seguiram-se. De um modo geral, segundo o relatório, houve um aumento de 2,24% no número de contentores de cargas, face ao primeiro trimestre do ano passado.
Ásia na liderança
A Ásia lidera a lista dos continentes que mais exportaram para Angola no período em referência, reclamando 39,5% para 599,6 mil toneladas. Entretanto, o continente registou uma queda de 10,22%.
A Europa foi o segundo com 35,3% do total (535,107,82 toneladas), seguida da América do Sul (13,1%).
Tailândia, Portugal e Brasil foram os países que mais exportaram para Angola. Segundo o relatório do CNC do primeiro trimestre, registou-se 13,3% da quota das exportações e uma variação positiva de mais 171,28% relativamente ao mesmo período de 2016.
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