MAIS DE 100 CAMIÕES FICARAM RETIDOS MAIS DE 15 DIAS

Cerco ao contrabando de combustíveis na fronteira com a RDC condiciona actividade dos camionistas

29 Jan. 2025 Economia / Política

CONTROLO. Camionistas estiveram impedidos de transpor a fronteira entre a província do Zaire e o Congo Democrático para levar mercadoria para Cabinda. Motoristas foram julgados e absolvidos, mas camiões continuam retidos. Já há envolvimento das autoridades dos dois países e ministro do Interior garante, em exclusivo, que a medida visa travar contra bandistas. 

Cerco ao contrabando de combustíveis na fronteira com a RDC condiciona actividade dos camionistas

As medidas implementadas na província do Zaire para controlar o contrabando de combustíveis estão a “sufocar” os camionistas que transportam mercadoria para província de Cabinda e para o Congo Democrático.

Durante mais de 15 dias deste Janeiro, mais de 100 camionistas foram detidos por suspeitas de contrabandear combustível por conta dos depósitos suplementares dos seus camiões. A situação deixou a província de Cabinda com quebra abastecimento de alimentos durante mais de duas semanas.

Os motoristas justificam a criação de depósitos suplementares com a necessidade de maior abastecimento de combustível por conta do longo percurso que percorrem sem bombas para reabastecer. No entanto, cerca de 100 camionistas já retomaram a actividade na rota de Cabinda apesar de existirem ainda alguns que continuam retidos no Soyo. 

A Associação dos Transportes Rodoviários de Mercadorias de Angola (Atroma) avança que, durante as primeiras semanas de Janeiro, os camionistas que circulavam em direcção a Cabinda eram detidos e levados às barras do Tribunal. “Todo camião que vai para lá primeiro é detido, principalmente se tiver o tanque suplementar, ainda que esteja vazio, o motorista é levado à cadeia e depois conduzido aos juízes e só depois de provar que o tanque está vazio é que é solto”, denunciou o secretário-geral da organização.

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