Relatório do primeiro semestre

Cinvestec questiona números do INE sobre a inflação e o emprego

Os investigadores do Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada (Cinvestec) continuam a lançar dúvidas aos números do Instituto Nacional de Estatística (INE), sobretudo no que diz respeito à inflação e ao emprego.

Cinvestec questiona números    do INE sobre a inflação e o emprego

Sobre a inflação, no recente relatório económico do primeiro semestre de 2024, consideram os dados “incongruentes”, argumentando que a variação da inflação mensal entre Maio e Junho de 2023 é “de 48% (provavelmente haverá um limite em 50%) e é também o máximo da série que se inicia em Janeiro de 2022”. Segundo o Cinvestec, “poderá ter-se dado o caso de, sendo a inflação efectiva muito maior, mas existindo um limite máximo no sistema para a variação da inflação, o INE ter andado a empolar a inflação mensal nos meses seguintes, até atingir o valor acumulado das inflações efectivas (alisamento da curva)”. Os investigadores alertam que “nesse caso, desejando atingir esse valor no prazo de um ano, o diferencial entre a inflação efectiva e o IPCN terá sido acelerado no início do ano de 2024”. “Uma vez atingida a confluência dos índices (ou ter-se tornado muito aproximado) em Abril, passou, a partir dessa data, a reduzir o diferencial até atingir a inflação efectiva mensal a partir de Julho”, argumentam.  
Relativamente ao emprego, os investigadores observam que o INE reclassificou “estranhamente” os empregos, tendo influenciado o aumento no segundo trimestre.

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