Código de barras do ‘Feito em Angola’ só em 2019
COMÉRCIO. Produtos abrangidos no âmbito do programa ‘Feito em Angola’ só vão deixar de usar códigos de barras estrangeiros no próximo ano.
O Governo voltou a adiar a implementação dos códigos de barras nacionais nos produtos que ostentam a marca ‘Feito em Angola’. A nova data apontada é agora 2019, depois do fracasso da previsão da conclusão do processo em Março de 2017.
Ao VALOR, o secretário de Estado da Economia, Sérgio Santos, admitiu que, apesar de carregarem a marca ‘Feito em Angola’, os produtos continuam a ostentar códigos de barras de outros países.
O programa ‘Feito em Angola’ está a ser desenvolvido desde 2014 pelo Ministério da Economia e Planeamento. Desde essa altura, submeteu-se ao GS1 (Global Standard) – o sistema de normas globais de identificação e codificação de bens e serviços mais utilizado no mundo - o processo de criação do código.
A instituição, sediada em Bruxelas, fez exigências que ainda não foram cumpridas. Entre outras, exige um mínimo de 500 assinaturas de operadores e produtores e um órgão independente de raiz, em que não haja a ‘mão visível do Estado’.
A coordenadora do projecto, Ana Celeste, numa entrevista ao VALOR em 2016, informava que o Estado já tinha criado uma instituição denominada Codiango, que também possuía um conselho de administração.
O programa ‘Feito em Angola’ tem, como objectivo, aumentar a visibilidade e a preferência pelos produtos nacionais, distinguindo-os dos importados. Até ao ano passado, a marca já possuía mais de 800 produtos registados.
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