CONTAS PÚBLICAS. Entre Janeiro e Setembro, Governo cumpriu em cerca de 61,2% o compromisso com os credores externos, é apenas em cerca de 5,1% com os credores internos, que, entretanto, garantiram mais verbas.  

O Presidente João Lourenço manifesta uma maior preocupação em honrar os compromissos com os credores externos em detrimentos dos internos, apesar de estes últimos se manifestarem mais disponíveis a atender às necessidades do Governo. Esta é, pelo menos, a conclusão que se pode tirar da execução orçamental entre Janeiro a Setembro. 

Nos primeiros nove meses do ano, os credores internos garantiram cerca de 1,433 biliões de kwanzas, dos cerca de 3 832 664 previstos no OGE, fixando em cerca de 37,3% a taxa de execução, quando, em relação ao financiamento externo, o Governo conseguiu 863,202 mil milhões de kwanzas, dos mais 6,171 biliões previstos, representando uma taxa de execução de 13,9%.

Quanto à execução da despesa com as dívidas, o Governo, no período, gastou apenas 304,444 mil milhões com o compromisso que tem com os credores internos, fixando a taxa de execução em cerca de 5,1% face aos mais de 5,939 biliões previstos. Com o serviço da dívida externa, entretanto, o Governo gastou mais de 5,108 biliões de kwanzas, correspondente a cerca de 61,2% da despesa prevista, mais de 8,341 biliões de kwanzas. 

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