Grupo Carrinho a um passo de dominar o sector financeiro num processo que levanta suspeitas de violações da Lei
BANCA. Conglomerado de Benguela já tem funcionários a mandar no Keve, apesar de a sua entrada no capital não ter sido ainda autorizada pelo regulador e pela Autoridade Reguladora da Concorrência. Processo levanta suspeitas de violações à Lei da Concorrência e das Instituições Financeiras.
O Grupo Carrinho vai concretizar a sua pretensão de dominar o sector financeiro, ambição manifestada, em Setembro do ano passado, por altura do lançamento da empresa Congolion, o braço financeiro do grupo, durante as comemorações dos seus 30 anos de existência.
Apesar de ter falhado a compra de participações no BFA, o grupo garantiu em 2021 o controlo total do então público BCI, numa transacção polémica, por conta dos valores pagos ao Estado considerados muito baixos, além do próprio procedimento do negócio que levantou suspeitas de favorecimento, apesar do leilão em bolsa. Transformado desde então em sociedade anónima, o grupo entrou também no sector segurador, com a criação da Viva Seguros, que controla indirectamente através do BCI.
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