Hotéis e restaurantes fixam inflação em 1,37%
PREÇOS. Bengo, com 2,09%; Zaire com 1,95%; Moxico com 1,73 %, e Lunda Norte com 1,69% pontos percentuais registaram maior aumento de preços. Cálculos do Instituto Nacional de Estatísitca inidcam também aumento significativo nos preços da saúde em sete províncias.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma variação de 1,37% entre Setembro e Outubro de 2018, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que dão conta ainda que a variação homóloga se situa em 17,35%, registando-se um decréscimo de 11,16 pontos percentuais, face à observada em igual período do ano anterior.
Baseando-se em 12 itens, a informação do INE indica que a classe ‘hotéis, cafés e restaurantes’ foi a que registou o maior aumento de preços, com 1,89%, seguindo-se, com 1,88%, o aumento registado no ‘vestuário e calçado’. O terceiro maior aumento registou-se na ‘saúde’ e foi de 1,63%, seguindo-se o ‘mobiliário, equipamento doméstico e manutenção’ com 1,52%.
Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes ‘lazer, recreação e cultura’ com 4,88%, ‘comunicações’ com 4,83% e ‘bens e serviços diversos’ com 3,08%.
Entre as províncias, o maior ‘esticão’ registou-se no Bengo e foi de 2,09%, seguindo-se o Zaire com 1,95%, Moxico com 1,73%. As menores variações foram registadas no Namibe, 0,99%, Huambo com 1%, Bié com 1,15% e Kuando- Kubango com 1,19%.
SAÚDE DISPARA NAS PROVÍNCIAS
Sete províncias tiveram um aumento significativo de preços no segmento ‘saúde’: Kwanza-Sul (2,78%), Lunda-Norte (4,15%), Kuando-Kubango (2,81%), Namibe (2,81%), Uíge (3,27%), e Zaire (4,43%). Kwanza-Norte lidera o ‘top’ com aumento de 6,98%.
Em Luanda, o INE foi a 20 mercados e 100 lojas para avaliar os preços médios com destaque para os que formam a cesta básica, como o pão cassete, que de 98 kwanzas em Setembro passou, em Outubro, a ser comercializado a cerca de 100 kwanzas, uma variação de 0,42%.
De um modo geral, na capital do país, a ‘alimentação e bebidas não alcoólicas’ foi o segmento que mais contribuiu para o aumento do nível de preços, com 0,62 pontos percentuais durante o mês em análise, seguido das classes ‘vestuário e calçado’ com 0,15 pontos percentuais e ‘mobiliário, equipamento doméstico e manutenção’ e ‘bens e serviços diversos’ com 0,12 pontos percentuais cada um. As restantes classes tiveram taxas inferiores a 0,12 pontos percentuais.
COMÉRCIO A GROSSO
Por outro lado, o Índice de Preços Grossista (IPG) registou uma variação mensal, no período, de 1,29%, uma redução de 0,01 pontos percentuais comparativamente à registada no período anterior.
Em Outubro, os preços dos produtos nacionais aumentaram em 1,52%, comparados aos preços do mês de Setembro, sendo a secção A - agricultura, produção animal, caça e silvicultura, a que maior aumento de preços registou com 1,73%. Neste grupo, o produto que registou a maior variação foi a batata-doce, cujo preço aumentou 2,68%, seguindo-se o gado bovino e a ginguba que aumentaram, respectivamente 2,62% e 2,44%.
O preço da banana aumentou 2,37%, cenoura com 2,27%, mandioca com 2,24%, batata rena com 1,94%, cebola com 1,74%, abacaxi com 1,63%, laranja e alho com 1,60% cada, milho com 1,52%, feijão manteiga com 1,43%, arroz corrente com 1,18%, Leite fresco com 1,17%, Pimento com 1,11%, manga com 0,76%, ovos com 0,65%, tomate com 0,63%, repolho com 0,58% e maçã com 0,50% entre os principais.
Segundo os dados do INE, neste período, a variação acumulada dos produtos nacionais de Outubro de 2018 foi de 14,71%.
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