Primeira escola de compliance lançada com objectivo de instruir sobre conformidade
A primeira escola de conformidade do país, denominada Academia Angolana de Compliance e Governança Gorporativa (ACGC), foi apresentada na passada sexta-feira, 29 de Setembro. Entre os objectivos da instituição está a instrução dos mais jovens sobre as boas práticas nas organizações.
A academia, que já conta com representantes no Brasil e Portugal, funcionará com associados de vários países. Segundo Alexandre Daniel, director e mentor, a instituição disponibilizará serviços de conhecimento e experiência que poderão alavancar os profissionais nas instituições privadas, públicas, bem como em universidades, institutos e escolas científicas dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
“As escolas vão ser os nossos parceiros institucionais e vamos, numa primeira fase, dar formação de conformidade a todos quadros das escolas e universidades. Esta conformidade passa sobre as diferentes culturas, literacia financeira, cultura organizacional, liderança, governança corporativa, passando estas mensagens para que as escolas consigam implementar, no interior das suas estruturas, a conformidade através da parceria com a academia”, refere, adiantando que a academia tem carteira um projecto sobre cidades inteligentes e inovadoras. “Também queremos entrar no aeroporto de uma forma de adoptar o aeroporto como um aeroporto inteligente, inovador, robusto e que consiga atender à procura que irá ter, dar uma dinâmica de segurança de informação, lei de proteção de dados pessoais, segurança da aviação comercial”, avança.
A academia perspectiva implementar também o compliance partidário e o compliance eleitoral que permitirá que os partidos políticos criem as suas direcções de compliance e atendam à legislação vigente para que não haja fuga de informação.
Os promotores apresentam a academia como sendo um projecto que visa proporcionar mudanças no posicionamento formativo a nível do país assim como na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Festas em Angola deixaram de ser negócio rentável