Sem rendimento, pescadores obrigados a colocar vida em risco sobre 'chatas' improvisadas
PESCA. Pescadores artesanais vendem, em média, uma caixa de peixe entre 2 e 5 mil kwanzas. Queixam-se da falta de apoio para uma pesca mais sustentável.
São muitos, de várias idades e oriundos de vários pontos de Benguela e Huambo, os que procuram viver da pesca de forma rudimentar nos mares da província das 'acácias rubras'. Na luta pela sobrevivência, de segunda a sábado, menosprezam os perigos. Alguns afirmam, inclusive, não temerem a força do mar, nas suas profundeza e dimensão, e lançam-se com as suas ‘cachimbalas’, espécie de chata feita com esferovite e saco plástico, a partir das seis horas da manhã e só saem às cinco da tarde.
Sem qualquer instrumento de localização geográfica ou direccão, tentam a sorte na pesca das espécies baiacu, garoupa e canjili. Uns preferem realizar a actividade muito perto da beira, desde que não haja barulho que afugente os pequenos peixes, enquanto outros arriscam aventurar-se no alto mar sem coletes ou qualquer elemento de segurança para capturar grandes pescados.
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