Transportadas podem despedir perto de 1500 funcionários nos próximos tempos
DESPEDIMENTOS. Com a implementação do uso do passe ‘giramais’ nos autocarros, cobradores serão os principais afectados na lista de dispensas.
Pelo menos 1.500 trabalhadores das empresas de transportes colectivos do país poderão ser despedidos, nos próximos tempos, como consequência da reestruturação que as empresas se sentem forçadas a fazer, face à perda de cerca de 30% da receita.
A perda das receitas está relacionada com o fim da subvenção da tarifa dos bilhetes dos autocarros e com o aumento do preço da passagem em 200%. “Apesar do aumento da tarifa, este aumento tarifário não compensa”, explica o presidente da Associação dos Transportes Coletivos Urbanos de Passageiros de Angola, Carlos Carneiro, salientando a “quase equiparação” de preços entre os táxis azuis e brancos e autocarros, 200 e 150 kwanzas, respectivamente, tem impulsionado muitos utentes a escolherem a primeira opção.
Carlos Carneiro defende que a redução dos recursos humanos é a “única maneira” que encontram para fazer face “aos custos operacionais actuais”.
“Infelizmente, é olhar pela perspectiva dos recursos humanos, porque é daí que sai o salário, o pagamento da segurança social, o pagamento do imposto de rendimento de trabalho”, argumenta, acrescentando que “a tarifa de 150 kwanzas não cobre” as necessidades das operadoras.
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