Isabel Dinis

Isabel Dinis

RESENHA. De A a Z, eis o resumo de um ano, marcado ainda pelos efeitos da pandemia. Foi o ano de congressos dos principais partidos e em que Angola não conseguiu travar a tendência de um crescimento negativo, apesar da subida do preço do petróleo. Ano foi marcado por greves, mais subida do desemprego, exonerações de ministros e governadores, ajustes directos e domínio de três empresas na adjudicação de obras públicas.

Com uma travessia quase pelo deserto depois do arresto em que o Candando perdeu quase metade dos clientes, João Seara acredita numa nova era. As lojas já não estão vazias e o hipermercado quase voltou a ter a mesma força que tinha antes do arresto. A Reviravolta “foi possível” graças a um processo de reestruturação e pelo suporte financeiro da accionista Isabel dos Santos. Em entrevista ao VE, João Seara, já de malas feitas para deixar a gestão do Candando, aplaude algumas medidas do Governo que visam estimular a produção nacional, mas lembra que ela tem de ser competitiva sob pena de se criar monopólios.

Optimista com as mudanças na lei e em regulamentos do sector, o director do IDF lamenta a falta de fiscais e as condições de trabalho dos que existem. Mas não só. Contesta também as críticas dos ambientalistas e garante que hoje já não há exploração desenfreada de madeira, porque, entre outras mudanças,houve um ‘travão’ nos  chineses.