Sem Autor

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O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) estimou hoje, 17, que a economia de África cresça 4% este ano e 4,1% em 2020, considerando que "o estado do continente é bom e o desempenho económico geral continua a melhorar".

 

Instrumentos agora aprovados pelo Parlamento estabelecem regime jurídico mundial de prevenção ou eliminação da dupla tributação. Deputados deram ainda luz verde ao projecto de resolução do 4º aditamento à convenção relativa a cobertura de riscos de crédito à exportação de bens e serviços de origem Portuguesa para Angola.

 

PREVISÃO. Reputada revista financeira e consultora internacional entende que número de bancos comerciais é desproporcionalmente grande face à dimensão da economia. Sem apontar acções em concreto, peritos prognosticam para já novas medidas. BNA não descarta possibilidade de voltar a fechar bancos ou força-los à fusão.

 

REMUNERAÇÃO. Inicia já este mês a aplicação do novo regime remuneratório que aumenta em 57% o salário da categoria mais baixa da função Pública. Com este aumento, auxiliares de limpeza de segunda classe passam a levar para casa salário de 33.598,36 kwanzas. Decreto presidencial que aprova aumentos estabelece isenção de IRT para vencimentos até 34.450 kwanzas.

 

O controlo interno é o conjunto de políticas, processos, comportamentos e de outros aspectos de uma organização, desenhados por forma a fornecer segurança acerca do cumprimento de determinados objectivos, tais como a eficácia e eficiência das operações, a fiabilidade do relato financeiro e o cumprimento de leis e regulamentos.

Embora de extrema importância, vemos frequentemente subestimada a relevância que o controlo interno tem nas organizações. Embora os desafios da regulação por vezes determinem exigências formais ao nível da implementação de sistemas de controlo interno ou funções de compliance e auditoria interna, é importante reconhecer que são sobretudo os desafios como a concorrência e a inovação, entre outros, que tornam imprescindível que os sistemas de controlo interno contemplem processos e sistemas de TI ajustados à realidade dinâmica das organizações, bem como a implementação de ferramentas capazes de capturar, tratar e sumarizar dados com fiabilidade, de modo a mitigar riscos, identificar oportunidades e tomar decisões. Assim, constatamos que o controlo interno é, sobretudo, uma ferramenta de gestão. Naturalmente que uma das questões a colocar por alguns gestores poderá ser: quanto custa implementar e manter um sistema de controlo interno efectivo? As respostas podem variar conforme a dimensão e a complexidade da organização, mas um aspecto que frequentemente se vê desvalorizado é o custo de não assegurar o funcionamento tal sistema de controlo interno. Efectivamente, afigura-se necessário colocar questões como: quanto podem custar eventos de fraude não detectados e que se podem perpetuar durante longos períodos de tempo? Qual pode ser o custo de um relato financeiro sem fiabilidade ou tardio no que concerne à exposição da organização e da sua gestão perante accionistas, financiadores, reguladores e outros ‘stakeholders’? E quanto custam decisões erradas ou tardias causadas por informação deficiente ou intempestiva?

Embora as questões enunciadas não sejam susceptíveis de respostas finais e absolutas, pois a realidade de cada organização será distinta, é importante reconhecer que o binómio custo/benefício associado a qualquer sistema de controlo interno deve ser avaliado, mas sem nunca perder de vista que assegurar a existência de sistemas de controlo interno ajustados à realidade das organizações é determinante para o cumprimento dos objectivos das mesmas e, em ultima instância, para o seu sucesso.