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O Ministério da Hotelaria e Turismo e o Centro de Estudos e Ciências Jurídico-Políticas da Universidade Agostinho Neto (UAN) assinaram hoje, 8, um protocolo de cooperação que visa dar um maior impulso e notoriedade ao turismo interno.

 

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, exonerou esta quinta-feira a vice-ministra da Economia e Finanças, Maria Isaltina de Sales Lucas, indiciada nas investigações ao caso das dívidas ocultas do Estado.

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Maria Isaltina de Sales Lucas faz parte da lista das 16 pessoas que o Ministério Público moçambicano quer ver responsabilizadas pelo seu papel no processo de contratação de empréstimos de mais de dois mil milhões de euros a favor das empresas públicas Proindicus, MAM e Ematum, criadas com o objectivo de garantir a segurança marítima e pesca.

Os empréstimos foram avalizados pelo anterior Governo moçambicano sem a aprovação da Assembleia da República e à margem da lei orçamental, precipitando uma crise de dívida no país e o corte do apoio directo dos doadores ao Orçamento do Estado.

Maria Isaltina de Sales Lucas era directora do Tesouro no Ministério da Economia e Finanças na época da contratação dos empréstimos.

Além de Maria Isaltina de Sales Lucas, a Procuradoria-Geral moçambicana também quer que o antigo governador do Banco de Moçambique Ernesto Gove, o presidente do conselho de administração das três empresas que receberam os empréstimos escondidos, António do Rosário, e o ex-director dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE) Gregório Leão também sejam responsabilizados financeiramente pelo Tribunal Administrativo.