Angola mantém-se como o país mais caro para as companhias aéreas
Aviação. Autoridades angolanas não seguiram as recomendações da Associação das Companhias Aéreas Africanas para aumentar o tráfego aéreo. Taxa cobrada é superior a de aeroportos mais movimentados do continente.

Há mais de um ano que Angola é o país que pratica a taxa aeroportuária mais elevada do continente, uma situação que, para algumas análises, consta entre os factores que condicionam o tráfego no país que passou a ter mais um aeroporto com certificação internacional desde Dezembro do ano passado, no caso o de Catumbela.
Aparentemente as autoridades angolanas não levaram em conta os alertas da Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA), constantes no relatório referente ao quarto trimestre de 2024, de que a “redução das taxas aeroportuárias poderia potencialmente aumentar os níveis de tráfego”. O relatório do primeiro trimestre de 2025, recentemente publicado, coloca o país novamente na linha da frente entre aqueles com a taxa aeroportuária mais pesada. Embora não tenha aumentado o valor, continua a cobrar 2 mil dólares aos operadores.É o único em África a praticar valores superiores a mil dólares desde o quarto trimestre de 2024. Tal posicionamento constitui um paradoxo quando analisado o desejo das autoridades angolanas de aumentarem o tráfego aéreo e transformarem o país em um hub de referência no continente com a entrada em cena do aeroporto Dr. António Agostinho Neto, numa primeira fase a receber voos domésticos, bem como a certificação para voos internacionais do aeroporto de Catumbela. Além de as taxas aeroportuárias desencorajarem as operadoras a conectar com Angola, principalmente com aeronaves de grande porte, afectam o preço do bilhete de passagem, sem pôr de lado a questão da dívida do Governo com as operadoras internacionais.
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