Centros de vigilância marítima vão custar 28 milhões USD
Os centros de vigilância marítima do Lobito e Namibe, vão custar mais de 28 milhões de dólares, segundo um decreto presidencial a que a Lusa teve acesso.
Os dois centros regionais de vigilância que visam reforçar "a capacidade operativa da Marinha de Guerra" angolana vão ser construídos através do recurso a um procedimento de contratação simplificada (ajuste directo) com a empresa Quenda.
O contrato de empreitada para a constrição e apetrechamento do centro do Lobito, entre a Simportex, empresa pública responsável pelas compras do Ministério da Defesa, e a Quenda, tem o valor global de 14,1 milhões de dólares e o do Namibe está avaliado em 14,2 milhões de dólares.
Quanto à Quenda, trata-se de uma empresa polaca ligada à obra do novo Aeroporto Internacional de Luanda.
Em Agosto de 2017, o Governo presidido na altura por José Eduardo dos Santos anunciou que iria gastar mais quase 100 milhões de euros no novo aeroporto, ainda por concluir, através de uma linha de financiamento polaca.
Na altura, José Eduardo dos Santos autorizou a contratação de várias empreitadas, entre as quais a celebração de contratos com as empresas Quenda Business Initiative e Cipro através do seu ministro dos Transportes, Augusto Tomás (actualmente a cumprir pena de prisão por crimes de peculato, branqueamento de capital e associação criminosa para desvio de fundos do Estado).
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