Funcionalidades das aplicações de táxi garantem segurança dos passageiros
As aplicações de táxis privados em Angola contêm funcionalidades que protegem os passageiros e permitem o seguimento correcto de qualquer situação ocorrida durante as viagens. Segundo especialistas do sector, é preciso criar nos utilizadores a cultura de usar os canais oficiais para apresentar reclamações ou sugestões e assim garantir os seus direitos.
Os serviços de táxi privado deverão educar os passageiros a usar os canais oficiais para apresentação de queixas e comentários, e assim permitir às empresas resolver de forma rápida qualquer reclamação.
A ideia foi defendida por Ivan Mugimbo, Director-Geral da Yango em Angola, em conversa com o Portal de TI. Segundo o responsável, “por vezes os utentes difundem nas redes sociais que deixaram um telemóvel num táxi, por exemplo, sem accionar primeiro os canais de suporte da aplicação, que têm exactamente a função de ajudar os passageiros a resolver as questões de forma rápida e eficiente”. No caso da Yango, conta, “nas poucas situações em que um usuário se esqueceu de um objecto num veículo e entrou em contacto connosco para o ajudar, conseguimos devolver-lhe rapidamente o item esquecido, sem qualquer problema, e com a colaboração total do condutor”.
Ciente de que “nem todos os utentes contam com a informação” sobre como proceder em situações similares, Ivan Mugimbo assume que “a empresa tem a missão de educar os passageiros sobre as funcionalidades existentes na aplicação e que garantem a segurança dos utilizadores e uma resposta expedita às suas reclamações”.
No que toca à segurança dos passageiros, o Director-Geral da Yango em Angola reforça também que “a aplicação conta com um mecanismo que permite ao utilizador partilhar a rota da viagem em tempo real com outra pessoa” através de um link onde consta também “informação sobre a viatura (modelo, cor, matrícula) e os dados do condutor (nome e número de carta da condução)”. Ao mesmo tempo, “a aplicação tem um botão de emergência que o utilizador poderá accionar caso não se sinta confortável durante a viagem, e que o ligará directamente aos serviços de emergência”, comenta.
Como forma de melhorar a qualidade do serviço, Ivan Mugimbo apela aos passageiros que avaliem os motoristas no final de cada viagem, através da função existente. “Se, no final da corrida, não gostou do serviço ou do comportamento do condutor, é importante classificar a viagem e dar-nos o feedback. Nos casos em que os motoristas alcançam uma classificação muito baixa, a aplicação bloqueia-os directamente, impedindo-os de fazer mais viagens. Até ao momento, menos de 1% dos motoristas num universo de 3 mil que trabalham com a Yango encontram-se permanentemente bloqueados”. “O cliente é a nossa garantia de qualidade”, conclui.
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