Presidente João Lourenço aproveitou o seu discurso na 79.ª Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que decorre em Nova Iorque, Estados Unidos da América, para se queixar que muitos países têm “incompreensivelmente” dificultado a pretensão de Angola de ter acesso a fundos que terão supostamente sido desviados dos cofres do Estado e que se encontram sob controlo destes países.

PLANEAMENTO. Faltam meios para muitos recenseadores. Processo regista queixas de admissões duvidosas e falta de apoio alimentar constante. INE nega e diz que os meios estão garantidos a 100%. Há recolha de dados feita à mão, contrariando as garantias das autoridades. Faltam viaturas. Há quem questione a qualidade na recolha de dados que pode ameaçar todo o processo. Governo agravou erros detectados há 10 anos.

DIPLOMACIA. Pesquisador do Kwenda Institute confirmou a nega das autoridades chinesas, admitindo mesmo estar entre as principais razões para que João Lourenço não tivesse participado da 9ª Reunião do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) que aconteceu na China no princípio de Setembro.

Os Estados Unidos da América importaram de Angola, durante o primeiro semestre, 7,149 milhões de barris de petróleo, o correspondente a 39,280 mil barris/dia. 

A inflação dos produtos a grosso em Agosto situou-se nos 36,31%, um aumento de 18,51 pontos percentuais em relação a igual período do ano anterior, com o aumento dos produtos nacionais a superar a subida dos importados.