Produção petrolífera em queda
Angola produziu 1,280 milhões de barris de petróleo por dia em Maio, menos 33 mil que em Abril, segundo o relatório mensal divulgado pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Os valores publicados, com base em dados de fontes secundárias, registam uma quebra, à semelhança do verificado no mês anterior: em Março, a contagem da OPEP assinalou a Angola 1,402 milhões de barris diários, sendo que esta produção viria a baixar no mês seguinte, para 1,313 milhões de barris por dia.
Angola manteve, em Maio, a posição de segundo maior produtor africano de crude na OPEP, atrás da Nigéria, líder africana na produção petrolífera que também viu a produção diária descer para 1,592 milhões de barris por dia naquele mês, uma quebra de 185 mil barris face aos 1,777 milhões de barris de Abril.
No mais recente relatório mensal sobre o mercado do petróleo, divulgado em Viena, Áustria a OPEP refere que a aliança de 23 países (13 da organização e 10 não-membros), reduziu a produção conjunta em 8,84 milhões de barris por dia.
Em Abril, os países da OPEP aprovaram um corte de 9,7 milhões de barris por dia entre 1 de Maio e 30 de Junho deste ano, devendo então este corte ser reajustado para oito milhões de barris por dia até ao final do ano, numa tentativa de nivelar um mercado particularmente afectado pela pandemia da covid-19.
A 6 de Junho, a OPEP+ decidiu prorrogar este corte recorde até 31 de Julho e analisar mensalmente o cumprimento do acordo e a situação do mercado.
Devido às consequências da propagação do novo coronavírus, com o impacto na economia e a diminuição do consumo, o Comité Técnico Conjunto da OPEP tem vindo a recomendar cortes na produção de petróleo para estabilizar os preços.
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