O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, felicitou esta quinta-feira as reformas e o combate à corrupção levados a cabo pelo homólogo angolano, João Lourenço, garantindo que Washington vai apoiar e financiar Angola. As felicitações foram transmitidas pelo assistente especial de Trump e director sénior para os Assuntos Africanos do Conselho de Segurança Nacional, Cyril Sartir, durante uma audiência concedida pelo chefe de Estado angolano. “Viemos cá com o espírito de amizade e reconhecer os grandes passos que o Presidente e a nova liderança de Angola têm estado a calcorrear para transformar o país, no âmbito do combate à corrupção, e abri-lo ao comércio internacional”, disse o responsável, em declarações aos jornalistas, no Palácio Presidencial, em Luanda. Cyril Sartir acrescentou que Angola é um “país chave” na nova estratégia da política externa dos Estados Unidos para África, salientando esperar um reforço das relações nos sectores económicos e na melhoria da governação. O diplomata norte-americano, que foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, lembrou que os Estados Unidos incluirão Angola no grupo de três países africanos – ao lado da Nigéria e do Quénia – que, nos próximos tempos, vão beneficiar de financiamento e apoio técnico para impulsionar a actividade económica. O enviado de Donald Trump afirmou que a ajuda visa, essencialmente, desenvolver a capacidade empreendedora africana, fornecer a assistência técnica e os valores envolvidos. Segundo Cyril Sartir, os Estados Unidos estão abertos a receber sugestões dos empresários angolanos para que se possam identificar os sectores que vão beneficiar do apoio.
Agência Lusa
A agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) reviu em baixa a Perspetiva de Evolução da economia de Angola, de Estável para Negativa, devido ao "significativo aumento" da dívida pública, e manteve o 'rating' em 'lixo'.
O Estado vai injectar 100.000 milhões de kwanzas no Banco de Poupança e Crédito (BPC) para garantir que o maior banco do país mantenha a actividade normal, segundo um decreto presidencial.
O Estado vai emitir 545 mil milhões de kwanzas, em dívida pública para pagar dívidas em atraso a fornecedores (denominadas atrasados) desde 2012, segundo um decreto presidencial a que a Lusa teve acesso.
O banco Santander Totta vai financiar a construção por uma empresa portuguesa de uma ponte-cais no Namibe, por 14,3 milhões de euros, de acordo com um despacho presidencial consultado esta quarta-feira pela Lusa.
EPAL com escassez de produtos para tratar água da rede pública