Considera frouxos os resultados do combate à corrupção e alerta para a necessidade de se implementar medidas de defesa da produção nacional. Ataca os estrangeiros que fingem produzir, mas apenas importam produtos. Critica o Governo por manter “incorreções que levam tempo a serem corrigidas, entrando em total contradição com um dos grandes lemas da governação que é a transparência” e entende que é ainda um tabu falar de créditos bancários. Optimista, confia que Angola vai sair da crise em breve.
César Silveira
Editor Executivo do Valor EconómicoEXCLUSIVO. Documentos na posse do VALOR revelam redução significativa dos preços na logística dos petróleos, a partir de 2017, e fontes do sector garantem que o monopólio da Sonils, tal como o das AAA, terá precipitado sobrefacturação. Há também accionistas privados da Sonils que ganharam milhões sem nunca terem feito parte formalmente do capital.
CASO SÃO VICENTE. Comparações a preços de referência no mercado internacional revelam diferença de 74% só nos custos de 2016 com o seguro petrolífero. Estado ainda tem por exigir esclarecimentos sobre a passagem de acções de uma subsidiária da Sonangol a entidades privadas.
O antigo reitor da Universidade Agostinho Neto e ex-secretário de Estado é crítico à forma como se transmite o conhecimento, concluindo que são essas lacunas que nos fazem depender do estrangeiro. João Sebastião Teta defende mudanças de práticas e de mentalidades. Detecta falta de investimento no ensino e na valorização do professor e crítica as universidades que “se tornam mercadorias”. E classifica como “o maior crime o roubo do conhecimento”.
CRUDE. Incumpridores do acordo do corte de produção recebem ultimato da Arábia Saudita. Ou cumprem, ou correm o risco de perder os clientes para este gigante da produção mundial. Com o cumprimento do acordo, Angola perde cerca de 8 milhões de dólares por dia.
Zénu dos Santos renuncia ao indulto de João Lourenço e aponta “equívoco...