Geralda Embaló

Geralda Embaló

Directora-geral adjunta do Valor Económico

DIAMNTES.Após o anúncio de regresso às concessões em 2014, que não se materializou, o gigante do sector diamantífero conserva hoje uma presença residual em Angola, tendo reduzido o número de funcionários a 15 colaboradores, dos 280 com que contava em 2012. Em causa, a falta de concessões para a exploração da 'pedra preciosa', emitidas pela ENDIAMA.

DIVISAS. Instrutivo do Banco Nacional de Angola que reduz o montante que residentes e ‘não residentes’ podem levar em mãos à saída do país para metade está a criar situações em que, particularmente os estrangeiros, se sentem roubados. De cinco mil dólares apreendidos pelo Serviço de Migração e Estrangeiros e pela Autoridade Geral Tributária são recuperáveis apenas mil.

REGULAÇÃO. O decreto presidencial 265/10 visava o domínio do comércio no país com a criação e implementação de uma plataforma integrada que faria o controle de todos os circuitos contado com a intervenção do BNA e das Alfândegas sob supervisão do Ministério do Comércio. Seis anos mais tarde, e criada a plataforma, ainda não existe a integração sistemática entre os órgãos. O BNA continua a não fazer uso e a autorizar pagamentos ao exterior indevidos com divisa nacional.

Para começar o ‘E agora pergunto eu’ desta semana quero contar, ao querido leitor, que, sem qualquer dificuldade, reservei um voo interprovincial ao telefone com o ‘call center’ da TAAG, que imediatamente me enviou uma referência por e-mail com a qual fiz o pagamento no multicaixa. Poucos minutos depois, recebi o bilhete também por e-mail, com o qual pude fazer o ‘check in online’ e do qual recebi o cartão de embarque, tudo em menos de uma hora, com uma eficiência e profissionalismo que dá gosto e que raramente vi em qualquer outro país da Europa. É preciso criticar quando necessário (e já o fiz várias vezes) e aplaudir quando é merecido. A TAAG está a melhorar a olhos vistos.