Numa altura em que se regista uma paralisação geral no ensino, o presidente da Associação das Instituições do Ensino Superior Privado de Angola (Aiespa) abre o livro sobre a realidade do sector: explica por que razão algumas instituições poderão declarar falência e avisa que estas não podem ser comparadas aos supermercados. Crítico da regularização das propinas pelo Estado, o também reitor da Universidade Independente de Angola (UnIA) aguarda por respostas das autoridades às quais for dirigida uma proposta de apoio às instituições de ensino.
Isabel Dinis
O ‘sim’ e o ‘não’ na visão de três especialistas
COMÉRCIO INTERNACiONAL. Uns defendem uma integração a passos lentos na Zona de Livre Comércio Continental Africana. Outros lançam o desafio e até preconizam que chegou o momento da diversificação. Perda da autonomia financeira e económica ainda é dos maiores receios.
Nações Unidas recomendam revisão do PDN
ANÁLISE. Finalização do cadastro da população para combater a pobreza e protecção das pessoas vulneráveis fazem parte dos conselhos. PNUD recomenda também medidas para proteger o mercado informal.
Empresário não tem dúvidas de que as medidas do Governo que visam contrariar os efeitos do agravamento da crise são poucas para aliviar o impacto da falta de liquidez. E apresenta propostas que podem melhorar a economia no geral e sectores específicos com destaque para o imobiliário. Por exemplo, o uso de parte das reservas obrigatórias dos bancos junto do BNA, para financiar a habitação social.
“Deve prever-se a continuidade de outros serviços”
Isenção do IVA para facturas não pagas, institucionalização do ‘layoff’, suspensão temporária da retenção na fonte de 6,5% e alargamento das actividades que devem ser permitidas no estado de emergência são algumas das propostas que o líder da Associação das Empresas de Publicidade e Marketing (APM) coloca em cima da mesa. Nuno Fernandes, que é também proprietário da agência de comunicação ‘Executive’, recorda as práticas que reduziram a competitividade das empresas e calcula que, desde 2014, o negócio da publicidade tenha quedado em cerca de 70%.
Governo recua e retira Unicargas da lista das privatizações