Sem Autor

Sem Autor

Líder do Partido Conservador britânico manifestou intenção de abandonar posto antes de 2022. Mas decisão se sai ou fica é ditada de acordo com a resposta que reunir em pelo menos metade dos votos mais um, ou seja 159.

Theresa May sai do partido

A primeira-ministra britânica anunciou hoje, 12, perante os deputados do Partido Conservador que pretende abandonar o cargo antes das eleições legislativas de 2022, noticiam vários canais de notícias europeus.

"Ela disse que não tinha a intenção de conduzir [o partido] nas eleições de 2022", revelou o deputado Alec Shelbrooke e outros parlamentares à porta da sala onde o grupo parlamentar está reunido para votar a moção de censura que uma parte deles pediu devido à falta de confiança na sua estratégia para o 'Brexit'.

Antes da moção de censura, que é decidida por votação secreta entre as 18:00 e as 20:00 locais (menos uma hora em Luanda), devendo o resultado ser anunciado pouco depois, May fez um pequeno discurso e respondeu a perguntas dos presentes. Quando entrou, foi recebida com gritos e palmadas fortes nas mesas, uma reacção normal, mas cujo volume varia de acordo com a situação em que a reunião decorre, e que normalmente é interpretado como um sinal de apoio.

Alguns meios de comunicação britânicos indicaram que um grande número de deputados manifestou publicamente o seu apoio à primeira-ministra, podendo contribuir para evitar uma derrota no voto de confiança.

A decisão sobre se Theresa May se mantém na liderança ou deixou de merecer a confiança dos deputados é ditada de acordo com a resposta que reunir pelo menos metade dos votos mais um, ou seja 159. Se May vencer, fica imune durante um ano a nova contestação interna, embora uma vitória por uma margem curta possa fazer com que coloque o lugar à disposição. Se a líder dos 'tories' perder, é afastada e inicia-se uma corrida para a sucessão, que só pode ter como candidatos deputados eleitos pelo partido Conservador propostos por colegas.

Analistas da Bloomberg consideram que país pode perder posição de 5ª maior economia para Quénia e Etiópia. Análise é justificada com acordo com FMI que pede “flexibilidade da taxa de câmbio para recuperar competividade". Para o Fundo, kwanza deve desvalorizar 48,5% este ano e 28% em 2019, conforme aponta a Bloomberg.

Assembeleia Nacional Angola

A consultora Bloomberg Intelligence alertou hoje, 12, que novas desvalorizações do kwanza, no seguimento do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), podem fazer com que Angola caia para o quinto lugar das maiores economias da África subsariana.

"O Fundo elenca a flexibilidade da taxa de câmbio para recuperar competitividade como um pilar crítico do programa; uma desvalorização adicional do kwanza deve fazer com que Angola escorregue para o quinto lugar das maiores economias da África subsaariana", escrevem os analistas da Bloomberg Intelligence.

As previsões actuais do FMI para Angola estão baseadas numa desvalorização do kwanza em 48,5% este ano e 28% no próximo ano, o que compara com as estimativas anteriores de 10,1% e 7,3%, respectivamente, acrescentam os consultores da agência de informação financeira Bloomberg.

A Nigéria e a África do Sul lideram a lista das maiores economias apontadas pelo FMI nas Previsões Económicas Mundiais de Outubro, seguido de Angola, Quénia e Etiópia, sendo que estes dois últimos ultrapassariam Angola na lista se as desvalorizações do kwanza continuarem, segundo a Bloomberg Intelligence.

O Governo rescindiu dois contratos para exploração de depósitos secundários de diamantes na Lunda-Norte, por inviabilidade técnico-económica e incumprimento de obrigações legais.

diamantesafhs

Em causa estão dois despachos de 4 de Dezembro, assinados pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino de Azevedo, alegando, entre outros motivos, e ao abrigo do Código Mineiro, a inviabilidade técnico-económica dos projectos e o incumprimento de obrigações legais.

Os despachos com a rescisão dos contratos envolvem em concreto as operações de depósitos secundários de diamantes de Cassanguide e de Chimbongo e surgem numa altura em que o Governo está a reorganizar o sector diamantífero.

Os dois documentos não referem as empresas envolvidas, mas acrescentam que os titulares dos direitos mineiros agora revogados “são obrigados a reparar quaisquer danos causados”, bem como ao “1umprimento de outras obrigações decorrentes do exercício da actividade mineira”.

O Banco Nacional de Angola aumentou a remuneração da ‘Bankita a Crescer’, uma conta de depósito a prazo, ao passar a taxa de juro de sete para 12,5 % ao ano.

bnaaaaaaa

A conta criada em 2011, para população de baixo rendimento, no âmbito do programa de educação financeira, visa promover o acesso deste segmento da sociedade ao sistema financeiro e estimular hábitos de poupança, através da remuneração e protecção dos seus recursos financeiros.

Para operacionalização do referido programa de acesso à população de baixa renda ao sistema financeiro bancário, o BNA estabeleceu acordos com os bancos comerciais BCA, BCI, BFA, BIC, BIR, BMF, BNI, BPC, BSOL, KEVE, BANC e YETU.

Segunda fase de ‘eurobonds’ de Angola foi considerada a melhor emissão soberana de 2018.

47576854 1404004293067797 5486624109922091008 n

Designada ´Operação Palanca´, a emissão de ‘eurobonds’ de Angola, realizada em Maio último nos mercados financeiros internacionais, foi considerada a melhor emissão soberana deste ano, em Londres, Inglaterra.

O galardão que será entregue em Março de 2019, na Inglaterra, é uma iniciativa da GFC, um grupo internacional especializado em informação financeira, que irá premiar também outras emissões corporativas, instituições financeiras e "project-finance" de entidades como Letshego Holding Ltd, ABSA Group e Enel Green Power, entre outras.

Em comunicado, o Ministério das Finanças recorda que, em resultado da ‘Operação Palanca 2’, o Estado captou recursos na ordem dos 3.500 milhões de dólares.

A primeira parcela, com maturidade de 10 anos e com um valor nominal de 1,7 milhões de dólares, foi emitida com uma taxa de juro do cupão fixada em 8,25%. A segunda parcela, com maturidade de 30 anos e com um valor nominal de 1,2 milhões de dólares, foi emitida com uma taxa de juro do cupão fixada em 9,375%.

Em Julho, face à grande procura registada, Angola usou a prerrogativa de reabrir esta emissão e, de modo complementar, captou 520 milhões de dólares, inscritos na parcela cuja maturidade se estende até 2048.

De acordo com os fundos dos ‘eurobonds’ estão a ser utilizados para despesas orçamentais, com especial destaque para o financiamento de projectos estruturantes e de impacto inscritos no Programa de Investimentos Públicos (PIP) do Orçamento Geral do Estado, com ênfase para as infra-estruturas de apoio à diversificação da actividade produtiva.