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Financiamento deverá cobrir projectos de apoio a actividade comercial privada e capacitar quadros do Ministério do Comércio. Iniciado há dois anos, iniciativa do Banco Mundial será alargada para mais dois anos.

Embaixador União Europeia em Angola

A União Europeia (UE) desembolsou mais 12 milhões de euros ao sector do comércio com vista a ajudar o país a acelerar a actividade comercial e incentivar o investimento das pequenas e médias empresas, revelou ontem,5, o embaixador do organismo em Angola, Tomas Ulicny.

Este financiamento enquadra-se no projecto de Apoio ao Comércio (ACOM), desenhado para incentivar a actividade comercial do sector privado e capacitar quadros do Ministério do Comércio.

Em curso desde Março de 2016, o projecto será alargado para mais dois anos, com vista o reforço da capacidade comercial do país, segundo Tomas Ulicny, que falava à imprensa, no fim da reunião de concertação entre o Ministério do Comércio e os embaixadores da UE, enquadrada no Artigo 8 do Acordo de Cotonou, que recomenda o “diálogo permanente entre os países da África, Caraíbas e Pacífico e a União Europeia.

Tomas Ulicny também afirmou que a UE está a preparar um novo programa de apoio financeiro denominado "Cadeias de Valor", que servirá para mobilizar a produção dos pequenos produtores agrícolas, além de ter encorajado o Executivo a dar “passos significativos na melhoria do ambiente de negócio no país”, com vista a atracção do investimento estrangeiro e aceleração da produção nacional.

Segundo o diplomata, a União Europeia está disposta a apoiar as acções do Governo para melhorar o ambiente de negócio no país.

Agremiação empresarial que congrega empreendedores dos dois países vai juntar, na próxima Sexta-Feira, 7, entre outras figuras, altas entidades dos dois governos. Destaque para Nina Maria Fite, embaixadora dos EUA no país que deve fazer uma comunicação dirigida à comunidade empresarial.

Nina Fite USA embassador in ANgola

A Câmara de Comércio Estados Unidos da América-Angola (USACC, na sigla em inglês) assinala, no próximo dia 7 de Dezembro, em Luanda, 25 anos de relações bilaterais. O evento contará com presença da embaixadora dos Estados Unidos da América em Angola, Nina Maria Fite, que vai falar para a comunidade empresarial, representantes do sector petrolífero, membros do Executivo e para o corpo diplomático, sobre as principais linhas da parceria entre Angola e os EUA.

Nina Fite deve referir-se ainda sobre o “plano estratégico de desenvolvimento que consiste na criação de um corredor económico para conectar mais estreitamente Angola aos Estados Unidos”, iniciativas que poderá proporcionar ao país, “oportunidades para participar em negócios fora do sector petrolífero”, como refere a nota.

Petróleo dá sinais de recuperação na mesma semana em que está prevista a 175ª reunião da conferência de ministros da OPEP. Preço do barril avança 0,89% face à cotação de mercado da última segunda-feira, 3.

Bolsa de Nova Iorque e situação do Brent

O barril de petróleo brent para entrega em Fevereiro abriu, nesta terça-feira, 4, no mercado de futuros de Londres cotado a 62,28 dólares, uma variação positiva de 0,89% em relação ao fecho de Segunda-Feira.

Na sessão de segunda-feira, o petróleo do Mar do Norte, que serve de referência às exportações angolanas, fechou a 61,69 dólares norte-americanos. A recuperação do preço do barril dá-se na mesma semana em que os pesos pesados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deverão reunir para, entre outros, discutir os níveis de produção e estratégia da organização para 2019. Angola deve participar e será representada pelo ministro dos Petróleos.

Encontro vai debater, entre outros, estratégia da organização para 2019 e decidir sobre o volume de produção global de petróleo. Vai chefiar a delegação angolana o ministro dos Petróleos, acompanhado por altos responsáveis do ministério e quadros da Sonangol.

Ministro dos Petrróleos Angola

Angola vai participar na próxima quinta-feira (06), em Viena, Áustria, na 175ª reunião da Conferência de Ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), numa altura em que o preço do crude nas bolsas de valores demonstra tendência de recuperação, depois de perdas consecutivas das últimas semanas.

Na 175ª reunião de ministros da OPEP, os responsáveis vão discutir a estratégia da organização para 2019 e decidir sobre o volume de produção global de petróleo, face ao declínio do preço nas últimas semanas, devendo emitir uma Declaração. A OPEP é responsável por cerca de 40% da produção de petróleo a nível mundial.

Uma nota do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos adianta que o país será representado pelo ministro do sector, Diamantino Azevedo, responsáveis do ministério e da Sonangol. Antes do encontro de ministros da OPEP, está agendada, para o dia 5, a 12ª reunião do Comité Conjunto de Monitoramento (JMMC), órgão de acompanhamento da declaração de cooperação entre os OPEP e 11 produtores Não-OPEP, feita na reunião ministerial conjunta realizada em Dezembro de 2016.

Os encontros terminam no dia sete, com a realização a 5ª reunião ministerial entre os OPEP e produtores Não OPEP, devendo ser emitida igualmente uma declaração.

PAGAMENTO ELECTRÓNICO. Em países como o Quénia e Moçambique, as pessoas não precisam de ter uma conta bancária, basta um número de telefone e fazer toda e qualquer transacção que se faz no sistema bancário.

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O Banco Nacional de Angola (BNA) anunciou, na passada semana, que vai introduzir, a partir de 2019, o sistema de pagamentos através do telemóvel, a exemplo do que já se faz em Moçambique e no Quénia, para promover a inclusão financeira dos angolanos.

Segundo Pedro Castro e Silva, administrador do BNA, que fez o anúncio no final da sessão de abertura do VIII Encontro sobre Sistemas de Pagamento dos Bancos Comerciais dos Países de Língua Portuguesa (BCPLP), frisou que os clientes não terão necessidade de abrir uma conta bancária.

“Estamos a trabalhar com o Banco Mundial (BM) nesse processo, que começou em Março deste ano e contamos que, ao longo de 2019, possamos fazer sair nova legislação e regulamentação relacionada com o sistema de pagamentos, particularmente com os pagamentos móveis”, referiu Castro e Silva.

O administrador do banco central indicou que o novo sistema ainda não foi introduzido em Angola, uma vez que o BNA esteve sobretudo focado na implantação dos outros sistemas de pagamento electrónicos (ATM) e dos terminais de pagamento automático (TPA). “Nesse aspecto, somos um dos países mais bem posicionados na SADC, Comunidade de Desenvolvimento da África Austral. Esse foi o nosso foco”, sublinhou.

Segundo Castro e Silva, o principal objectivo do BNA foi e é promover, “cada vez mais”, a inclusão financeira, pelo que o caminho percorrido até hoje permitirá avançar para o próximo passo. “O nosso principal objectivo é cada vez mais promover a inclusão financeira, por via dos sistemas de pagamento. Estamos a falar concretamente dos pagamentos electrónicos, por via do ATM, com recurso a cartão, e, cada vez mais, aquilo que vai acontecendo noutros países de África, que são os pagamentos móveis”, disse.

“Hoje, em países como o Quénia ou Moçambique, as pessoas não precisam de ter uma conta bancária, basta terem um número de telefone e, com o telefone, podem fazer toda e qualquer transacção que se faz no sistema bancário. Sempre tivemos a preocupação da inclusão financeira e pensamos que é através do telemóvel que se pode agora promovê-la” em Angola, “quer no mercado formal quer no informal”, notou.