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Valor Económico

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O Presidente da República, João Lourenço, exonerou, ontem, Jomo Francisco Isabel de Carvalho Fortunato do cargo de presidente do conselho de administração do Memorial Dr António Agostinho Neto.

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João Lourenço nomeou António Antunes Fonseca, para o cargo de presidente do conselho de administração do Memorial Dr António Agostinho Neto, em substituição de Jomo Fortunato, que desempenhou esta função na sequência do Despacho Presidencial nº 24/17, de 1 de Março.

Segundo uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, verificaram-se “condutas inapropriadas” durante a realização de actividades culturais no interior do Memorial Dr António Agostinho Neto, recinto que deve ser respeitado pela sua importância e solenidade.

O memorial tem por vocação homenagear a figura do Presidente da República, Dr António Agostinho Neto, fundador da Nação e primeiro chefe de Estado de Angola, e as condutas registadas desrespeitam os princípios pelos quais o lugar foi concebido, lê-se na nota.

O Produto Interno Bruto (PIB) registou, no primeiro trimestre deste ano, um decréscimo de 2,2% face ao período homólogo de 2017, indicam dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), publicadas esta quarta-feira (29), no portal da entidade.

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A contribuir para a queda do PIB estiveram os sectores das pescas (-12,8%), comércio (-8,8%), extracção e refinação de petróleo (-7,3), extracção de diamantes e outros minerais (-6,7%) e a agro-pecuária, além da silvicultura, com uma taxa de -1,5%.

A fazer caminho inverso estiveram os sectores da extracção e refinação do petróleo bruto e gás natural, com 33%, seguida do comércio (15%), construção (12%) e a administração pública (6%).

O Banco Nacional de Angola (BNA) apresentou, na terça-feira (28), em Luanda, aos bancos comerciais, o Regulamento do Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), documento aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 195/18, de 22 de Agosto.

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O FGD, criado por um Decreto Presidencial publicado em Diário da República, a 22 de Agosto, é tutelado pelo banco central e passa a proteger os depósitos de até 12,5 milhões de kwanzas, além de garantir o reembolso de depósitos constituídos em instituições bancárias que operam no território nacional.

“O FGD garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, desde que esse valor não ultrapasse 12,5 milhões de kwanzas”, estabelece o decreto, apontando, para isso, um prazo de até três meses após a data em que o BNA confirmar a indisponibilidade de uma instituição para restituir os depósitos dos clientes.

Para a direcção do organismo, deverão integrar três membros, sendo o presidente indicado pelo BNA, e as outras duas entidades indicadas pelo Ministério das Finanças e Associação Angolana de Bancos (ABANC), respectivamente, conforme indicou o administrador do BNA, Pedro Castro e Silva.

Durante a apresentação, orientada pelo vice-governador Rui Miguêns, o administrador do BNA, Pedro Castro e Silva, referiu que o Fundo “surge como garantia para os pequenos depositantes”, e estabelece critérios de exclusão para outras entidades, conforme disposto no referido decreto presidencial.

A reunião com os responsáveis dos bancos comerciais “serviu para esclarecer os gestores bancários sobre a operacionalização deste instrumento vital para a consolidação do sistema financeiro”, de acordo com uma nota do banco central publicada no seu site.

O Ministério das Finanças, em parceria com o Instituto de Formação de Finanças Públicas (Inforfip), promovem nesta quinta-feira (30), em Luanda, um seminário sobre ‘Instrumentos de Financiamento das Instituições Internacionais’.

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O encontro tem como objectivo de partilhar conhecimentos sobre os principais instrumentos e produtos financeiros das instituições financeiras internacionais. E vai permitir que os diversos intervenientes no sector público administrativo, empresarial público e privado, “aprofundem conhecimentos sobre os procedimentos e ofertas dos provedores internacionais de créditos e doações”.

O seminário contará com a participação dos representantes de diferentes instituições financeiras e diversos convidados, entre os quais jornalistas dos órgãos de imprensa económica.

O grupo espera que, com esse feito, possa haver, desde já, uma maior integração com os países asiáticos.

Opaia Camara do Comercio Africa Asia

O grupo Opaia, que actua em diversos sectores como construção, distribuição, hotelaria e tecnologias de informação, foi aprovado como membro da Câmara do Comércio África-Ásia, informa a empresa, em comunicado.

O presidente do conselho de administração do grupo, Agostinho Kapaia, participou na cerimónia de adesão que decorreu a 27 de Agosto, em Singapura.

Na ocasião, o gestor referiu que esta oportunidade representa um importante marco na história da empresa, por permitir reforçar as ligações com a Ásia e, também, fomentar eventuais parcerias estratégicas que possam surgir no rumo da diversificação das actividades desenvolvidas pelo grupo.