V E
Economistas criticam investimento de 1,6 milhões USD
Banco Nacional de Angola (BNA) investiu 1,6 milhões de dólares na emissão das moedas metálicas comemorativas de 200 kwanzas, que devem entrar em circulação a partir de Abril, em alusão ao 20.º aniversário do 4 de Abril. A produção, já em fase final, está a cargo da empresa russa Goznak.
Juiz considera CRA “com mais direitos fundamentais”
A Constituição da República de Angola (CRA) é uma das Leis Magnas “com mais direitos fundamentais reconhecidos”, na medida em que remete para o próprio Direito Internacional acordos e tratados de que o país faz parte. Pelo menos esta é a visão do juiz jubilado do Tribunal Constitucional Onofre dos Santos.
AS RAZÕES DA IGREJA CATÓLICA
Qualquer indivíduo ou entidade que defenda, como última causa, a luta pela justiça e pela dignidade do homem pode e deve intervir contra tudo o que represente o sequestro do Estado e a má governação. Independentemente da sua actividade, do espaço geográfico e das circunstâncias históricas, políticas e sociais.
BATOTAS DE CAMPANHA
O apito soou agora oficialmente no Cuando-Cubango. A campanha eleitoral do MPLA, que, em certa medida, nunca parou, foi lançada na última semana com a apresentação da sua agenda política. Foi um lançamento com estrondo que visou, antes de mais, abalar a concorrência. João Lourenço usou o momento para, enquanto presidente do MPLA, comunicar o aumento do salário mínimo e o ajustamento dos ordenados da função pública. O anúncio posterior da fixação do aumento num limite máximo de 50% deve levar, entretanto, o trovão do Cuando-Cubango a fazer algum ricochete. Dizem os sindicalistas das associações mais expressivas que, na verdade, foram pegos de surpresa. Nas declarações prestadas ao Valor Económico, garantem que o Governo anunciou os aumentos sem fechar as negociações que conduzia com os sindicatos. É como se o Governo lhes tivesse feito uma ultrapassagem pela direita, como se diz por cá na gíria dos automobilistas. Ou, conforme slogan adoptado pelo próprio MPLA, os sindicatos ‘só assustaram já está’. O problema para o poder é que os sindicalistas prometem dar luta e recusam peremptoriamente a oferta de 50%, quando têm na manga uma contraproposta acima dos 360%.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...