ANGOLA GROWING
Amélia Santos

Amélia Santos

HABITAÇÃO. O mercado de intermediários já não se limita à compra e vendas pouco organizadas. O negócio é rentável e motiva o aparecimento de novos agentes. Usam agora as redes sociais para a divulgação. Mas ainda há anúncios colados na parede. Por cada negócio fechado, o intermediário informal recebe 10 por cento. As agências cobram 5% por venda.

16 Aug. 2016

O cimento pelo barro

OLARIA INFORMAL. A arte de fazer vasos serve hoje para sustentar famílias. Antes eram feitos de barro, hoje quem os fabrica prefere usar outros materiais como o cimento, gesso, sisal e areia. A venda dos vasos vai gerando lucros e permite sonhar em alargar o negócio.

ENTREVISTA. Toni Nguxi deixou os palcos, não por causa do dinheiro, mas porque precisava de se identificar e buscar satisfação espiritual. Procura agora promover o folclore angolano, através de quatro projectos socioculturais que lidera: Akwafrica, Hanahene, Iumox, WezaAngola. Pensa que as empresas precisam de motivação para apoiar os artistas.

MODA. Confeccionar calçados, pulseiras, óculos, pastas entre outros acessórios com panos africanos vai ganhando espaço em Angola. A arte virou negócio feito maioritariamente por jovens, que começaram numa “simples” diversão. São eles que garantem que é rentável.

ENTREVISTA. A gala da 4.ª edição dos Angola Music Awards (AMA) está marcada para sábado. Os vencedores das dez categorias têm acesso directo aos PALOP Music Awards, do próximo ano. O director, Daniel Mendes, afirma que só dá prémios e não dinheiro que “acaba rápido”.