ANGOLA GROWING
Amélia Santos

Amélia Santos

FLORISTAS. As lojas de flores vão substituindo, cada vez, mais os vendedores de rua. Além de venderem flores e plantas, produzem, ensinam a fazer buquês e até podem dar formação. Já há poucos locais com venda de flores na rua. As excepções continuam a ser os cemitérios e algumas praças de Luanda. Os meses que mais facturam são os de Fevereiro, Março e Dezembro.

CULTURA. Considera-se um dos músicos que mais vende em Angola, mas garante que isso acontece porque também tem uma estratégia. Não adormece sobre os ‘louros’. Além de escolher onde quer actuar, Teta Lágrimas não depende só da música e vai abrir um espaço com discoteca, hotel e salão de festas.

CARPINTARIA. Os marceneiros, sobretudo os que trabalham com móveis, sentem-se uns ‘artesãos’. Mas fazem da profissão um modo de vida bem lucrativo. Todos garantem que, com a madeira angolana, fazem “melhor” do que se constrói no estrangeiro e não temem a concorrência. O maior fornecedor de madeira em Luanda é o mercado do Kikolo, onde uma tábua de quatro metros pode custar 16 mil kwanzas.

ENTREVISTA. Assume-se como a maior estilista angolana genuinamente africana e não aceita modelos já feitos, pois defende com garras a sua identidade. Eleva a moda angolana a um patamar mais próximo das principais indústrias de África, da lusofonia e do mundo, como França, EUA, África do Sul, México, Coreia do Sul, Togo, Moçambique, África do Sul, Alemanha, Quénia, Tanzânia, Macau, Espanha e Portugal.

AUTOMÓVEIS. O negócio das oficinas é o que mais cresce em todo o país. Há cada vez mais carros a circular e também mais avarias e mais acidentes. Não faltam clientes tanto nas oficinas formais, como nas oficinas de bairro, com preços variáveis.