ANGOLA GROWING
Amélia Santos

Amélia Santos

LITERATURA. Declamadora e escritora, Ngonguita Diogo é a primeira mulher angolana a ocupar a cadeira número 1 na Academia de Letras do Brasil, em Luanda. Critica inveja que há entre escritores e revela que se sentiu vítima de racismo num encontro literário no Brasil.

MÚSICA. Apesar de já ter trabalhado com grandes nomes da música nacional ?e internacional, DJ Dias Rodrigues ainda sonha gravar com Carlitos Viera Dias e ?Rui Mingas, ‘colossos’ do semba. Produtor e técnico de som da RNA, garante que produção musical angolana “baixou muito” devido à crise.

TRANSPORTE. Pegar numa mota e transformá-la num táxi tem sido alternativa para quem quer ter negócio próprio e não depender apenas do salário mensal. Em Luanda, já há empresa de moto-táxis que vão sobrevivendo mesmo com a crise. Em todo país, há mais de 300 mil registados na associação que os coordena.

INDÚSTRIA. Fabrico de máquinas de moagem e de ralar jinguba tornou-se num negócio que tem tudo para se tornar formal. Gera lucros e empregos e tem futuro, atendendo à tradição gastronómica angolana.

ARTES PLÁSTICAS. Nelo Teixeira, carpinteiro e artista plástico, realiza quarta exposição individual, em Luanda. Aproveita material reciclável para construir obras. Esteve na Bienal de Viena e já participou em cinco exposições individuais internacionais. Dá formação grátis, assume que vive da arte, mas só recentemente recebeu primeiro apoio do Ministério da Cultura