ANGOLA GROWING
Amélia Santos

Amélia Santos

INTERNET.O cibercafé é um negócio liderado por vietnamitas, em Luanda. Escolhem locais mais estratégicos, como próximo das escolas e vias principais. Boa parte não está legalizada, mas gera emprego a angolanos e a facturação pode chegar aos 50 mil kwanzas diários. O acesso à internet já não é o principal foco, há ainda a venda de material escolar, impressão, digitalização de documentos e fotografia.

OFÍCIOS. De estivador de grades de cerveja a promotor de vendas, de taxista a empreendedor. Eis o percurso de Álvaro Muanza, que criou a empresa ‘Ti Saldo’ e que até emprega mais de 20 jovens. Com lojas na Brigada, Rangel, Zango 3 e Viana, prevê abrir mais um estabelecimento no Camama ainda este ano. Também investiu numa cozinha que fornece em ‘take-away’.

MÚSICA. A residir em Miami, Florida, nos EUA, Afrikkanitha aposta tudo nos estudos superiores em jazz e assume que boa parte do seu rendimento vem da música, mas também lecciona Língua Portuguesa e faz confecção de bolos. Sente-se desencantada, mas conformada por haver “boicote” entre os produtores e organizadores de eventos e inclusive com os colegas.

 CASAMENTO. Apesar de a concorrência ser ‘pesada’, o aluguer de vestidos de noiva ainda não é um mercado saturado em Angola e vem atraindo novos comerciantes. A indústria de produtos para noivas “é pouco explorada”, mas continua com bons números de lucros mensais. A facturação mensal pode ultrapassar os 300 mil kwanzas, para quem trabalha com, pelo menos, 30 vestidos de noiva.

FORMAÇÃO. Duas irmãs transformaram um espaço de recreio numa escola rentável e que até tem acordos internacionais. Outra escola vai dando os primeiros passos para ter uma estrutura sólida. São dois exemplos de duas escolas de dança, em Luanda, que procuram o sucesso empresarial.