PRIVATIZAÇÕES. Além de dívidas acumuladas, relatório da entidade responsável pela alienação dos activos públicos traz números desencontrados. Activos apresentados com um certo preço na fase de assinaturas dos contratos aparecem no relatório com valores significativamente mais baixos.

Manifesta “alguma desilusão pelo marasmo em que caiu” a Lactiangol, empresa que liderou durante anos, mas considera positivo o “crescimento da indústria de lacticínios”. Critica o programa de aquisição de viaturas para apoio ao escoamento dos produtos agrícolas e o surgimento de “um grande número das chamadas indústrias de empacotamento”. Evita comentar a tendência de baixa dos preços, por causa do ano atípico, mas é particularmente duro na análise à reforma fiscal.

Proprietária da única fábrica portuguesa com licença para produção de testes rápidos de covid, quer investir em uma unidade similar em Angola. No entanto, já está prevenida de que vai enfrentar “forças de bloqueios”, “falta de transparência” e uma concorrência que não dá a cara. Revela que doou testes a Angola, logo no início da pandemia, mas estes terão sido destruídos e nunca mais soube deles. Catarina Almeida jura não ter intenções de se meter numa eventual privatização da Angomédica, por não estar interessada em “ossos”.

BANCA. Das mais de duas dezenas de instituições bancárias, apenas seis apresentam detalhadamente informações sobre os imóveis adquiridos por recuperação de créditos. São no total 26 activos entre terrenos, edifícios comerciais e urbanos.

Acusa o Governo de investir em sementes baratas para distribuir nos pequenos agricultores e defende mudança de paradigma por entender ser papel do pequeno e médio agricultor alimentar a população. Antigo director-geral da Coca-cola Angola, apresenta a sua opinião sobre a mudança de parceiro da marca.