Garante que, apesar de ter reduzido significativamente, a classe empresarial chinesa em Angola continua robusta. Sobre o empresariado nacional, classifica como “classe menos forte do que devia” a necessidade de “políticas públicas” e “um ambiente de negócios que permita a agregação de valor aos esforços” que fazem. E espera que a questão da propriedade das terras seja resolvida para dar outro impulso à agricultura.
César Silveira
Editor Executivo do Valor EconómicoInvestimento angolano no estrangeiro queda 3%
O stock do investimento directo de Angola no estrangeiro registou uma redução de cerca de 3%, no segundo trimestre do ano, face ao primeiro trimestre, ao passar de 2.246,9 para 2.180,1 milhões de dólares, segundo o relatório da Balança de Pagamentos do Banco Nacional de Angola que aponta as Ilhas Maurícias e Portugal como os países onde ocorreram a queda.
Angola terminou o segundo trimestre do ano com a mais baixa capacidade de cobertura das importações com a reserva internacional bruta fixada em 10,9 mil milhões de dólares, correspondente a 6,3 meses de cobertura da importação.
EXPORTAÇÕES. Vendas angolanas no mercado internacional seriam de apenas 14,756 mil milhões de dólares se o preço do petróleo, gás e diamantes não tivessem aumentando cerca de 156%. Exportações de alimentos e bebidas recuaram cerca de 26%.
Eurobic pode ser nacionalizado
NEGOCIAÇÃO. Impasse no processo de venda do banco português de capitais angolanos pode servir de pretexto para a sua nacionalização. Aquisição por parte dos espanhóis da Abanc depende da PGR.
Secretário de Estado admite que Angola continua “a perder muito dinheiro” com...