Valor Económico

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CARREIRA. ‘Como ficar rico’ é assim que Donald Trump intitulou uma das suas mais mediáticas obras, na área da gestão, antes de ser eleito presidente dos Estados Unidos da América (EUA). No livro, Trump dá lições para quem quer prosperar na vida.

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Lançado em 2004, o livro “Como ficar rico” levou o já polémico presidente dos EUA a gabar-se ainda mais do faro que diz ter para os negócios. Na publicação, Trump dá dicas de negócios e de atitudes que alguém precisa de adoptar para entrar no clube dos ‘bem de vida’.

Logo na introdução do livro, Trump questiona os leitores se costumam perguntar a um padeiro como ele faz os pães ou ainda se costumam questionar a um multimilionário como ele ganha dinheiro.

Trump, para além de defender que não há muito o que perguntar nos casos a que faz referência, afirma que existem três regras fundamentais que devem ser respeitadas no mundo dos negócios. Na primeira, Trump incentiva os gestores a “falarem às pessoas sobre o seu sucesso ou elas provavelmente nunca ouvirão falar de você”. Na segunda, o agora presidente dos EUA sugere que se “seja breve, rápido e directo” e, na terceira, que se “comece a trabalhar quando você ainda é novo”.

A seguir, algumas ‘lições’ de Donald Trump para se tornar um empreendedor de sucesso:

Administre as pessoas e não as tarefas

Pessoas têm maneiras diferentes de alcançar grandes resultados. Entenda como cada um actua melhor.

Deixe a porta sempre aberta

Todos precisamos de estar atentos ao que acontece fora de nossa zona de conforto. Estamos ligados às pessoas de diversas maneiras: social, comercial e politicamente. Procure ouvir e conhecer tudo e todos os que estão dentro ou fora do seu campo de actuação.

Aproveite o seu momento

Não importa quanto sucesso você tenha obtido ou quão bem você acrediteconhecer os seus negócios, mantenha-se vigilante sobre as evoluções no seu campo de trabalho. Não acredite que é possível parar de trabalhar por muitos anos e voltar com a mesma capacidade. Aproveite enquanto você estiver no auge para dar o melhor de si.

Blá-blá-blá tem limite

Você pode enganar as pessoas por algum tempo a fim de esconder as suas fraquezas, mas em algum momento isso irá pesar contra você.

Não hesite, nunca

Hesitação demonstra insegurança e falta de confiança em você mesmo e naquilo que você está a fazer.

Tenha pensamentos grandes e viva em alto nível

As oportunidades estão sempre por aí. Se pensar pequeno, você poderá perdê-las. Se for para pensar, pense grande. Se for para viver, viva em alto nível.

Seja um general

Generais motivam os seus soldados, independentemente da patente. Aprenda a ajustar os seus métodos às personalidades das pessoas que o cercam, sugere Trump.

Mantenha o foco

Nos momentos bons, trabalhe como se estivesse no começo da empresa ou de sua carreira, quando as coisas não eram tão simples. Não se deixe levar pela tranquilidade passageira.

Contrate uma óptima assistente

Sempre tenha pessoas de confiança ao seu redor, mas procure, especialmente, uma assistente de qualidade. Essa pessoa poderá facilitar demais a sua vida.

Ideias são bem-vindas, mas certifique-se de que é a ideia certa

Seja diligente e mantenha a porta aberta para que os seus funcionários possam sugerir ideias. A decisão final é sua, tenha certeza das ideias que vão seguir adiante.

Faça duas perguntas a você mesmo

“Há alguém capaz de fazer isso melhor do que eu?” Responder a essa questão é conhecer-se melhor e entender a sua concorrência. E a segunda: “O que eu estou a fingir não ver?” Todos podemos ser envolvidos por um momento de euforia, mas mantenha os pés no chão e preste atenção a todos os detalhes.

Lembre-se que a empresa é sua

Trate a sua empresa como um organismo vivo e cuide de sua saúde. Lembre-se que tudo o que acontece ali envolve você. Livre-se de “células cancerígenas” e permita o desenvolvimento de células benéficas.

Foco no talento ao invés do cargo

Você pode surpreender-se com o material humano disponível na empresa. Não subestime as pessoas, pois elas são multifacetadas. Permita que elas trabalhem em áreas e posições em que possam render mais.

Toda a contratação é uma aposta

Algumas pessoas são fantásticas em entrevistas de emprego, mas apenas em entrevistas. Não existe uma fórmula exacta para boas contratações. Não avalie as pessoas apenas por experiência ou credenciais. Procure profissionais com senso de responsabilidade, comprometimento com a empresa. Pessoas que não se contentem em fazer o mínimo aceitável. Encontre pessoas que se orgulhem do que fazem e que possuam ambição profissional.

O presidente da Assembleia Nacional reúne hoje (7), em Luanda, com os líderes dos grupos parlamentares do MPLA, UNITA, CASA-CE e com representantes do PRS e da FNLA, para preparar a agenda da reunião plenária do próximo dia 18.

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Fernando da Piedade Dias dos Santos vai apresentar aos líderes dos grupos parlamentares as propostas dos diplomas a serem discutidos na próxima sessão plenária. Ainda hoje, o Grupo de Mulheres Parlamentares participa num seminário sobre “fiscalização orçamental centrada no género.”

O objectivo é acompanhar a execução de políticas de promoção da igualdade de género, através de acções que permitam fiscalizar a execução de verbas previstas nos documentos orçamentais do país.

O seminário conta com o apoio do projecto para o reforço das competências técnicas e funcionais das instituições superiores, parlamentos nacionais e sociedade civil para o controlo das finanças públicas nos PALOP e em Timor Leste, no âmbito de uma parceria com a União Europeia e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

O projecto é financiado pela União Europeia, num montante de 6.5 milhões de euros, dos quais 6.4 milhões administrados de forma directa pelo PNUD por um período de quatro anos.

O mesmo (projecto) visa o reforço das capacidades de controlo externo, fiscalização legislativa e de escrutínio do público às finanças públicas nos PALOP e em Timor-Leste.

Empresários sul-coreanos prevêem empregar 3,5 mil milhões de dólares (cerca de 584 mil milhões de kwanzas) em investimento nos domínios da indústria e dos hidrocarbonetos, revelou ontem, em Luanda, o secretário-geral da Associação para o Desenvolvimento Económico Coreia do Sul e África (AKEDA).

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Chung Si-Woo, que falou à imprensa no final de um encontro de trabalho com o secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, Carlos Alberto Jaime, anunciou a criação de uma fábrica de fertilizantes para instalar em Angola, num investimento avaliado em 1,5 mil milhões de dólares (250 mil milhões de kwanzas) de fundos institucionais.

O dirigente informou haver ainda disponível cerca de dois mil milhões de dólares (perto de 584 mil milhões de kwanzas) que podem ser empregues num conjunto de projectos como a construção de uma central de energia e de uma refinaria, que deverá ser construída no sul do país, estando o projecto já em fase de elaboração, adiantou.

Chung Si-Woo, que encabeçou uma missão integrada por representantes de empresas ligadas aos ramos do agronegócios, energia, exploração e distribuição de gás, refinarias, construção e engenharia civil, assim como financiamentos e investimentos manifestou interesse no aumento da presença do sector privado sul-coreano no mercado angolano.

O secretário-geral da AKEDA solicitou às autoridades angolanas que, diante da magnitude das previsões de investimento, concedam mais abertura e adoptem mecanismos que facilitem a entrada de investidores no mercado agrícola do país. Chung Si-Woo informou que as autoridades angolanas já reagiram às intenções sul-coreanas e propuseram que a AKEDA faça uma apresentação dos projectos a eventuais parceiros nacionais.

O Brasil poderá reabrir a linha de crédito fornecida pelo Banco de Desenvolvimento Económico e Social do Brasil, através de empresas brasileiras que têm compromisso de vender bens e serviços em Angola, anunciou o embaixador daquele país.

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Em entrevista ao Jornal de Angola, Paulino Neto explicou que a suspensão da linha de crédito decorreu no âmbito da operação ‘Lava Jato’ e que as empresas envolvidas fizeram um acordo com o Ministério Público, que neste momento analisa essa situação jurídica complexa, para a retomada da linha de crédito para Angola e outros países.

A suspensão, referiu, gerou um impacto inegável nas relações comerciais com Angola, mas as relações diplomáticas e políticas continuam muito próximas e fraternas.

O embaixador garantiu que as autoridades dos dois países estão a trabalhar para que a situação seja resolvida no próximo ano. "Acho que a partir de 2018 teremos uma luz no fundo do túnel", reforçou.

A República de Angola e os Emirados Árabes Unidos (EAU) estão a negociar a assinatura de um acordo de dupla tributação, com vista a criação de um quadro de investimentos favorável para os dois países.

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Esta informação foi prestada esta quarta-feira, à imprensa, pelo director para África e Médio Oriente do Ministério das Relações Exteriores, Joaquim do Espírito Santos, por ocasião da chegada a Angola do xeque da região oeste dos EAU, Hamdan Bin Zayed Bin Sultan Al Nahyan, que se encontra em visita oficial de dois dias ao país. Para Joaquim do Espírito Santos, sobre esta matéria que está a ser negociada desde 2015, o país do Golfo Pérsico tem demonstrado elevado interesse, pelo que em breve o acordo deverá ser consumado.

“Trata-se de um acordo estratégico bastante favorável para Angola, que procura as melhores vias para acelerar o crescimento económico e o desenvolvimento do país, e os Emirados afiguram-se um bom parceiro, dado o seu potencial nas áreas dos transportes, energia, turismo, comércio e indústria”, enfatizou o diplomata.

Informou que entre os dois estados já existe um acordo de cooperação económica e técnica, rubricado em 2015, em Abu Dhabi, capital dos EAU.

Relativamente à visita do monarca árabe, Joaquim do Espírito Santos disse ser de extrema importância para as duas partes, por se tratar de “uma entidade de peso do Governo dos EAU”, que vai abordar com o Presidente de Angola, João Lourenço, assuntos relevantes do fórum político e económico.

A visita de Hamdan Bin Zayed Bin Sultan Al Nahyan a Angola acontece dois anos depois do presidente cessante de Angola, José Eduardo dos Santos, ter estado em Abu Dhabi, a convite do monarca da capital, para a criação de parcerias entre empresários angolanos e árabes.

Na oportunidade, o então Chefe de Estado angolano rubricou o acordo que deu origem a criação de uma comissão mista, tendo sublinhado no encontro com o xeque Mohamed Bin Zayed Al Nahyan, que “gostaria de poder contar com a participação dos Emirados na criação de parcerias público-privadas”.