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Valor Económico

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Os angolanos lideram o ‘ranking’ de turistas que mais efecturaram compras, em Portugal, em 2017, revela o estudo da Tax Free Global Blue, empresa gestora de operações de vendas ‘tax free’ (reembolso de IVA a turistas), em terras lusas, recentemente divulgado.

Compras

O valor médio de compra ‘tax free’, segundo a entidade, aumentou para 269 euros em 2017, comparativamente aos 262 euros do ano anterior, com os turistas angolanos a liderarem as compras, correspondente a 34% do total.

O resultado representa um acréscimo de 30% ao verificado em 2016, embora com uma descida ligeira no valor da compra média (de 256 euros em 2016, para 252 euros em 2017).

Os turistas brasileiros voltam a estar na segunda posição, com 21% do total das compras efectuadas em 2017 e mais 54% que em 2016, tendo feito, em média, compras no valor de 225 euros, mais oito euros do que em 2016. Os chineses surgem em terceiro lugar do ranking, com 14% de quota de mercado e um aumento de 47% no total das compras feitas em 2017. Os asiaticos lideram, assim, o valor da compra média, que subiu para os 642 euros por compra, quando, em 2016, foi de 574 euros.

Os turistas americanos e os moçambicanos surgem em quinto lugar, respectivamente com 4% e 3% do total das compras realizadas, embora com valores médios de compras efectuadas substancialmente mais elevados no caso dos americanos (506 euros, contra os 197 dos moçambicanos).

Em comunicado, a gestora de operações adianta que as vendas ‘tax free’ aumentaram 36% em 2017, face a 2016, sem revelar o valor de vendas alcançado.

O Presidente da República, João Lourenço, deixou hoje (14), Luanda, com destino a Kinshasa, onde vai participar em mais uma mini-cimeira sobre a situação na República Democrática do Congo (RDC).

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Em Kinshasa, o estadista vai juntar-se aos presidentes da RDC, Joseph Kabila, e do Congo, Denis Sassou N'Guesso, as consultas regulares realizadas entre os três chefes de Estado de países membros da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIGRL).

Na base das permanentes consultas está, entre outros pontos, a remarcação das eleições gerais na RDC, que passaram de 31 de Dezembro de 2017 para 23 de Dezembro de 2018, facto que desagrada a oposição. Essa situação levou a que a oposição exigisse a saída do presidente Kabila que constitucionalmente está impedido de voltar a concorrer a mais um mandato presidencial, havendo, entretanto, da parte do presidente Kabila o comprometimento de cumprir o calendário eleitoral para o pleito de Dezembro próximo.

Essa posição do estadista da RDC já havia sido manifestada aos homólogos de Angola e do Congo, durante uma cimeira sobre o mesmo tema, realizada em Dezembro de 2017, em Brazzaville.

Desde então os dois países vizinhos seguem de perto o processo, no sentido de ajudarem e junto da comunidade internacional poderem ser garante de que os objectivos que todos almejam (eleições livres e justas) possam ser alcançados a 23 de Dezembro deste ano.

A decisão do comité executivo do ANC foi tomada após uma "exaustiva" maratona de 13 horas de debate na segunda-feira

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O Presidente sul-africano Jacob Zuma deverá mesmo ter de abandonar o poder num período previsto de 48 horas. O facto foi confirmado na tarde desta terça-feira, 13, em Joanesburgo, pelo secretário-geral do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder desde as primeiras eleições multirraciais em 1994.

Suspeito de envolvimento em esquemas de corrupção, Zuma foi substituído no final do ano passado na liderança do ANC por Cyril Ramaphosa. A decisão do comité executivo do ANC, segundo Ace Magashule, foi tomada após uma "exaustiva" maratona de 13 horas de debate na segunda-feira, que se estendeu pela madrugada.

Contudo, após a comunicação à imprensa, o secretário-geral esclareceu não ter sido dado "nenhum deadline" a Jacob Zuma, embora espere ter uma resposta do presidente "amanhã", segundo indica a agência noticiosa Reuters.

Magashule confirmou, contudo, que a decisão do ANC é "final" e que ninguém "poderá alterar". O actual chefe de Estado, que enfrenta acusações de corrupção, pode recusar demitir-se mas, nesse caso, o ANC pode apresentar no parlamento uma moção de censura. Depois de ter ultrapassado sete moções anteriormente, o presidente Zuma vai enfrentar a 22 deste mês uma nova moção de censura parlamentar, pedida por um partido da oposição, sem que o ANC, através do secretário-geral, tenha revelado qual o voto que irá assumir nessa altura.

Pelo menos sete toneladas de estacas de mandioca estão a ser distribuídas às famílias camponesas no município de Caimbambo, 116 quilómetros a Sul da cidade de Benguela, para combater a fome causada pela estiagem que assola a região.

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O objectivo é incrementar o cultivo da mandioca de crescimento rápido para assegurar a produção alimentar das populações, reduzindo assim a fome e a pobreza, disse à Angop o administrador municipal, José Cambiente.

Esta experiência-piloto, sob coordenação do sector da agricultura e desenvolvimento rural, contemplou uma área de 15 hectares com a plantação de estacas de mandioca distribuídas às comunidades nas comunas, aldeias e povoações de Caimbambo.

O programa abrange as famílias camponesas mais afectadas pela falta prolongada de chuvas, de forma a protegê-las da fome, num quadro, agravado ainda mais, pelo facto de a campanha agrícola estar comprometida em Caimbambo.

Com a implementação deste programa denominado “Multiplicação da Mandioca”, cujas estacas constituem uma doação da Associação da Hanha, no município do Cubal, prevêem-se resultados positivos.

Entretanto, os exemplos das autoridades de Caimbambo estão a ser replicados no vizinho município do Chongoroi, onde oito mil e 900 estacas de mandioca estão a ser entregues a famílias camponesas dentro da estratégia de luta contra a fome resultante da estiagem que devasta a região nos últimos meses.

Neste município (Chongoroi), o programa de cultivo de mandioca arrancou com três mil plantas, numa área de 15 hectares, sendo beneficiários na primeira fase 25 famílias localizadas na comuna do Sanje, apontadas como as mais vulneráveis.

A campanha de plantação das oito mil e 900 estacas de mandioca vai estender-se a outras nove povoações, para fazer face às consequências da estiagem.

A administradora municipal do Chongorói, Idalina Carlos, referiu que o cultivo da mandioca deverá chegar às povoações sem chuvas regulares há vários meses tais como Vandome 2, Hanha Primária, Hanha Mulai, Chiriu, Bolonguera, Chitembo e Canchivirite.

Entretanto, a diretora do gabinete provincial da acção social em Benguela, Leonor Fundanga, informou que sete mil famílias de diferentes povoações de Caimbambo e Chongoroi clamam por apoios em alimentos e medicamentos devido à fome e à mal-nutrição que enfrentam desde Outubro último.

A responsável considera preocupante a actual situação e teme mesmo o aumento da fome no seio das famílias camponesas que viram comprometida a primeira época agrícola com o surgimento de pragas e a morte de centenas de cabeças de gado bovino.

INFORMÁTICA. Centro de dados de Ghizou armazenará fotos, vídeos e documentos de contas iCloud de clientes da Apple que moram na China, mesmo que eles se ausentem do país em viagem.

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A Apple anunciou, na passada semana, que vai investir 800 milhões de euros na construção de um centro de dados na China, que permitirá gerir os serviços de armazenamento iCloud sem infringir as normas deste país.

O centro de dados começará a ser construído ainda em Fevereiro na província de Guizhou e deverá entrar em funcionamento apenas a partir de 2020.

O centro será administrado pela empresa Guizhou-Cloud Big Data Industry (GCBD), propriedade do governo chinês, o que está a levantar dúvidas sobre a segurança das contas iCloud, que armazenam informações pessoais transferidas de iPhones, iPads e computadores.

O gigante tecnológico americano avançou para a construção do centro para cumprir a legislação da China, que exige que os provedores de armazenamento de dados mantenham a informação dos clientes do país em computadores localizados em território chinês.

O centro de dados de Ghizou armazenará fotos, vídeos e documentos de contas iCloud de clientes da Apple que moram na China, mesmo que eles se ausentem do país em viagem.

Os dados de clientes de fora da China continuarão a ser armazenados nos Estados Unidos e no centro de dados da Dinamarca.

Enquanto o centro de Ghizou está em construção, a Apple alugará os serviços dos três maiores operadores de telecomunicações do país, de forma a cumprir todos os requisitos legais para operar na China.