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Valor Económico

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Angola conta de lote de países, considerados como os destinos mais seguros para a estadia de turistas, segundo um ranking elaborado pelo Departamento de Estado dos EUA, recentemente divulgado.

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Para além de Angola, a lista inclui ainda países como Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Austrália, Áustria, Bulgária, Canadá, Japão, Camboja, Macau, Coreia do Sul e Vietname. Espanha, pelo contrário, está classificada como um destino Nível 2 devido ao risco actual de ataques terroristas.

“Os grupos terroristas continuam a organizar possíveis ataques em Espanha. Podem atacar com pouco ou nenhum aviso, e os seus alvos são pontos turísticos, mercados, centros comerciais, edifícios governamentais, hotéis, clubes, restaurantes, locais de culto, parques, locais desportivos, escolas, aeroportos e outros locais públicos”, lê-se na avaliação que acompanha a nota, citado pelo o jornal Público. O mesmo alerta é repetido em relação a França, Itália, Alemanha, Bélgica e Reino Unido.

Estes países, tal como Espanha, estão no Nível 2.  Brasil e o México, em relação aos quais se alerta para "áreas de alto risco de segurança" e para elevados níveis de criminalidade. Na China, também classificada com Nível 2, o alerta para os viajantes norte-americanos refere-se à arbitrariedade da justiça nacional.

O Nível 3, que comporta uma sugestão para se "reconsiderar" a viagem, é atribuído a países como a Guiné-Bissau, Venezuela, Honduras, Turquia, Guatemala, Haiti, El Salvador, Cuba e Rússia.

Na lista de países mais perigosos, no Nível 4, com uma recomendação expressa para não visitar, está sem surpresas a Coreia do Norte. A ela juntam-se o Afeganistão, República Centro-Africana, Irão, Iraque, Líbia, Mali, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iémen.

Apesar da mensagem imperativa escrita a vermelho, o aviso de “Não viajar” não se traduz necessariamente numa proibição concreta para os cidadãos – à excepção da referida Coreia do Norte, destino para o qual os norte-americanos estão actualmente impedidos de viajar. Para todas as classificações acima de Nível 1 é atribuída uma letra que indica o natureza de ameaça.

C representa Crime, T significa Terrorismo, U indica Detenções de Civis, H para Riscos de Saúde, N para Desastres Naturais, e o E alerta para um evento temporário, como uma eleição, que pode, no momento, representar uma ameaça acrescida devido a potenciais confrontos.

Os Níveis 1 e 2 devem ser revistos, pelo menos, uma vez por ano, a não ser que circunstâncias especiais justifiquem a sua revisão antes do cumprimento desse prazo.

Já os níveis 3 e 4 devem ser revistos de seis em seis meses.

Angola foi eleita nesta sexta-feira (26) para o Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), para um mandato de dois anos.

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A confirmação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, à margem da 32.ª Sessão Ordinária da Comissão Executiva da União Africana (UA), a decorrer em Addis-Abeba, Etiópia.

Esta é a terceira vez que o país entra no organismo de defesa da organização continental.

O Presidente da República, João Lourenço, chegou na manhã de hoje (quinta-feira) a Luanda, depois de ter participado, como convidado, terça e quarta-feira na 48.ª edição do Fórum Económico Mundial (FEM), que decorre até ao fim-de-semana na estância turística de Davos, Confederação Helvética da Suíça.

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No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o Chefe de Estado recebeu cumprimentos de boas-vindas do vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, do presidente da Assembleia Nacional, Fernando Dias dos Santos, e de titulares do Poder Executivo, entre outras individualidades.

Em Davos, João Lourenço, interveio no painel consagrado ao desenvolvimento da energia no continente africano, intitulado ‘Acelerando o acesso da Energia em África’, manteve vários encontros de trabalho, com destaque para as reuniões com o presidente brasileiro, Michel Temer, primeiro-ministro português, António Costa, e directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Esta foi a primeira participação de um Chefe de Estado angolano no Fórum, que reúne cerca de três mil representantes de uma centena de estadista de todo mundo.

Para além de Christine Lagarde, o Chefe de Estado angolano tem ainda em agenda encontros com com os presidentes de França, Emmanuel Macron, da Confederação Suíça, Alain Berset, entre outros.

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A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, afirmou na terça-feira, 23, que manteve encontro "muito construtivo" com o Presidente da República de Angola, João Lourenço, à margem do Fórum Económico Mundial, que decorre na Suíça até sexta-feira.

Fazendo uso da sua página no twitter, a responsável máxima do organismo multilateral acrescentou que trocou pontos de vista com o Chefe de Estado sobre estabilidade macroeconómica e crescimento inclusivo em benefício dos angolanos.

“Tive um encontro muito construtivo com o Presidente de Angola,João Lourenço. Trocamos pontos de vista sobre os mesmos objectivos: estabilidade macroeconómica e forte e inclusivo crescimento em benefício do povo angolano”, escreveu Christine Lagarde.

Além do encontro com a primeira mulher a ocupar o cargo de directora-geral do FMI, o Presidente da República, um dos convidados da 48ª edição do Fórum Económico Mundial, tem na agenda audiências com várias personalidades, entre as quais homólogos, chefes de governo e líderes de instituições financeiras internacionais. Estão entre estas figuras os presidentes francês, Emmanuel Macron, e da Confederação Suíça, Alain Berset, e o primeiro-ministro português, António Costa.

O grande objectivo com a iniciativa em causa é fazer com que todas as empresas actualizem os respectivos dados com regularidade, pelo menos uma vez por ano, de acordo com o INE.

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) lança, a partir da próxima semana, uma campanha de sensibilização sobre a necessidade do registo estatístico e a actualização anual dos dados das empresas nacionais, estrangeiras, públicas e privadas de todos os ramos de actividade existentes no país.

A informação foi avançada pela instituição, em comunicado, divulgado esta quarta-feira, 22, a que o VE online teve acesso. Na nota, o INE refere que a campanha visa, entre outros objectivos, actualizar a base de dados central de empresas, bem como melhorar a qualidade das estatísticas económicas e incentivar a participação de todas as empresas para o registo e actualizações regulares.

“A actualização de dados ajuda o país a dispor de estatísticas empresariais actualizadas, a analisar a situação económica do país pelos utilizadores (governo, fazedores de políticas económicas, académicos, investigadores) e a facilitar a tomada de decisões para o desenvolvimento económico do país”, explica o chefe do departamento de Contas Nacionais e Coordenação Estatística, Agostinho Sardinha.

Para o responsável, o grande desafio é fazer com que todas as empresas actualizem os respectivos dados com regularidade, pelo menos uma vez por ano.

O registo estatístico é um acto administrativo contínuo de acompanhamento do ciclo de vida das empresas (nascimento, alterações, suspensão temporária e cessação) para permitir a disponibilização de informações actualizadas sobre a distribuição do universo de empresas no País em diferentes actividades económicas.