O Grupo de Países Africanos junto das agências das Nações Unidas em Roma, Itália, aprovou nesta quarta-feira (22), a candidatura de Angola para a sua reeleição ao conselho de administração do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

A candidatura de Angola para o quarto mandato consecutivo será apresentada em Fevereiro de 2018 ao conselho de governadores do FIDA, que é a estrutura superior da organização, que irá eleger 36 Estados membros, que farão parte do seu conselho durante o triénio 2018-2020.
De acordo com uma nota de imprensa da embaixada angolana na Itália, chegada à que Angop teve hoje (24) acesso, actualmente têm assento no conselho quatro países africanos, designadamente Angola, Egipto, Quénia e Ghana.
Angola beneficia, actualmente, de três projectos financiados pelo FIDA, nomeadamente um projecto de desenvolvimento e comercialização a favor dos pequenos agricultores, nas províncias de Cuanza Sul e Huíla, no valor de 28,8 milhões de dólares e um outro de apoio à pesca artesanal e à aquacultura nas províncias do Bengo, kwanza Norte e Malange, no valor de 11,1 milhões de dólares.O terceiro projecto de resiliência, no valor de 6 milhões de dólares, beneficia Benguela, Huíla e Cunene.
O FIDA é uma agência especializada das Nações Unidas, criada em 1977, cujo objectivo é financiar projectos de desenvolvimento agrícola, principalmente para a produção de alimentos e a erradicação da pobreza rural, visto que 75 por cento das pessoas mais pobres do mundo vivem em áreas rurais e dependem da agricultura e actividades conexas, para a sua subsistência.
O FIDA, através dos seus projectos e financiamentos, com juros baixos e períodos de graça e de reembolso dilatado, visa assegurar que as comunidades rurais tenham facilidade de acesso seguro à terra, água, mercados competitivos, tecnologias agrícolas, serviços financeiros e à melhor gestão dos recursos naturais.
O embaixador Florêncio de Almeida é o representante permanente de Angola junto das agências das Nações Unidas sediadas em Roma (FIDA, FAO, PAM), coadjuvado pelo ministro conselheiro Carlos Amaral.
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