Valor Económico

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Os devastadores incêndios que continuam desde domingo último (8) na Califórnia, nos Estados Unidos, deixaram pelo menos 17 mortos e destruíram mais de 46.500 hectares, de acordo com o mais recente balanço oficial, informa a Lusa.

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"Em nome do Presidente dos Estados Unidos, quero assegurar à Califórnia que iremos trabalhar de forma estreita com o governador Brown e apoiar os corajosos serviços de intervenção imediata", assinalou na terça-feira o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, que se encontra na Califórnia. Brown afirmou, por seu lado, que a Agência Federal para a Gestão de Emergências (Fema) atendeu de imediato ao pedido da Califórnia para combater estes "terríveis incêndios" e agradeceu "a rápida resposta" do Presidente Trump.

As 17 vítimas mortais dos incêndios na Califórnia foram registadas nos condados de Sonoma (11), Mendocino (3), Napa (2) e Yuba (1), segundo dados oficiais. As autoridades indicaram que pelo menos 1.500 edifícios, entre habitações e estabelecimentos comerciais, foram destruídos pelas chamas de 17 incêndios diferentes que se alastraram por nove condados do norte da Califórnia. Em Sonoma, foram registados pelo menos 200 casos de pessoas desaparecidas, 45 das quais entretanto localizadas.

Os serviços de emergência indicaram que os fortes ventos que ajudaram as chamas a alastrar perderam intensidade, o que, a par com a descida das temperaturas, permitiu aos bombeiros alcançar progressos no combate aos incêndios na noite de terça-feira. Pelo menos 25 mil pessoas foram retiradas no condado de Sonoma devido à ameaça das chamas.

Aproximadamente cinco mil pessoas encontram-se em abrigos. Os fogos em Tubbs e em Atlas, com mais de 10.000 hectares consumidos em cada um deles nos condados de Sonoma e Napa, são os de maior dimensão entre os que continuam activos, e estão ainda sem controlo. "

Muitos destes fogos vão levar mais dias, e possivelmente mais semanas, até que se consiga uma contenção completa", afirmou na terça-feira, ao jornal Los Angeles Times, o chefe de informação do Departamento das Florestas e Protecção Contra os Incêndios da Califórnia, Daniel Berlant.

Os incêndios começaram, por causas que ainda se desconhecem, na noite de domingo, e expandiram-se rapidamente.

O Estado angolano vai gastar 310 milhões de euros em infra-estruturas agropecuárias, incluindo uma fazenda de sementes, contratos entregues à empresa THAL, conforme despacho assinado por José Eduardo dos Santos dias antes de cessar funções como chefe de Estado.

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Com o documento, de Setembro, menos de duas semanas antes da posse de João Lourenço como novo chefe de Estado é aprovada a inclusão das quatro obras no Programa de Investimentos Públicos (PIP) de 2017, decisão justificada por "a segurança alimentar e nutricional dos angolanos" constituir "uma prioridade do Governo".

Essa prioridade "deve ser suportada por um conjunto de projectos agrícolas integrados a ser implementados em diversas províncias", lê-se no documento, ao qual a Lusa teve hoje acesso. Em causa estão trêsempreitadas de construção de Infra-estruturas de Desenvolvimento Agropecuário em Cabinda, Huambo e Lunda-Sul, cada uma contratada por 97 milhões de dólares.

Soma-se uma quarta empreitada, a construção da Fazenda de Sementes da Quibala, no Kwanza-Sul, por 72,4 milhões de dólares. Todos os contratos, autorizados pelo ex-Presidente da República, envolvem a contratação da empresa THAL pela administração da Gesterra, empresa pública responsável pela gestão de terras aráveis em Angola.

"O ministro das Finanças deve assegurar os recursos financeiros necessários à implementação dos referidos projetos", concluiu o mesmo despacho, sem adiantar mais informação sobre a empresa contratada para estas quatro empreitadas.

O município do Cachiungo, na província do Huambo, acolhe na quarta-feira o ato nacional de abertura da campanha agrícola 2017/2018, na presença do Presidente angolano, João Lourenço, a primeira visita oficial do novo chefe de Estado fora de Luanda.

O ministro da Agricultura e Florestas de Angola, Marcos Alexandre Nhunga, reconduzido no cargo, já prometeu uma aposta no setor agropecuário, dando prioridade à produção familiar, com aposta na produção nacional de milho, soja, arroz e feijão. "Consideramos serem estas culturas fundamentais para alavancar o setor agropecuário.

Sendo estas culturas de alto interesse e de grande importância a nível mundial, vamos dar uma atenção especial as estas 'commodities'", disse, este mês, o ministro. Potenciar os camponeses em regime de produção familiar com meios e ferramentas está igualmente na agenda: "Com mais charruas de tração animal, mais enxadas, catanas, fertilizantes, sementes de melhor qualidade e mais produtivas, mais apoio técnico, com uma presença ativa junto das comunidades ajudando na melhoria das técnicas de produção", afirmou.

Números governamentais recentes indicam que mais de dois milhões de famílias angolanas vivem da agricultura, setor que emprega no país 2,4 milhões de pessoas e que conta com 13.000 explorações empresariais.

Um caça russo Su 24 caiu hoje, terça-feira, durante a descolagem na base de Hmeimim, na região oeste da Síria, e os membros da tripulação morreram no acidente, anunciou o ministério da Defesa em Moscovo, segundo a AFP.

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"O caça Su 24 saiu da pista durante a descolagem da base de Hmeimim e o acidente aconteceu no momento em que acelerava para descolar", afirmou o ministério num comunicado. "A tripulação não teve tempo para ejectar-se e morreu", completa a nota.

O acidente pode ter sido provocado por uma falha técnica, segundo informações preliminares. Desde o início da sua intervenção militar na Síria em Setembro 2015, o exército russo utilizou dezenas de aviões de ataque e bombardeiros a partir da base aérea de Hmeimim, no reduto alauita do presidente sírio Bashar al-Assad, perto de Latakia.

A Rússia é uma grande aliada do presidente sírio na sua guerra contra os rebeldes e os jihadistas.

Documentos ligados aos ministérios da Economia e Planeamento e das Finanças estão em análise hoje (10), terça-feira, em Luanda, na primeira sessão ordinária do Conselho de Ministros, sob orientação do Presidente da República, João Lourenço.

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No concernente ao Ministério da Economia e Planeamento, está em discussão o programa intercalar do Governo (Outubro de 2017 a Março de 2018), Medidas de Política e acções para a melhoria da situação económica e social.

Quanto ao Ministério das Finanças serão prestadas informações sobre o processo de preparação do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2018, incluindo o Programa de Investimento Público (PIP) referente a 2018 - cronogramas actualizados, sobre a actualização da Pauta Aduaneira Harmonizada, o mecanismo de gestão descentralizada das receitas comunitárias e de gestão do OGE e sobre a missão de Angola às reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

O Conselho de Ministros é o órgão colegial auxiliar do Presidente da República na formulação, condução e execução da política geral do país e da administração pública.

O referido órgão é presidido pelo Presidente da República, podendo delegar, nas ausências e impedimentos temporários, ao vice-presidente da República a faculdade de presidir às reuniões do Conselho de Ministros. Para além do Presidente e do vice-presidente da República, o Conselho de Ministros é integrado por todos os ministros de Estado e ministros.

O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, ractificou hoje (9), segunda-feira, na véspera da presença do presidente do Governo catalão, Carles Puigdemont, no Parlamento regional, que o Executivo "fará tudo o que puder" para impedir a independência da Catalunha.

Mariano Rajoy

Rajoy presidiu uma reunião do comité de direcção do PP (centro-direita, partido governante) que centrou-se para analisar a situação na região espanhola da Catalunha à espera de saber se Puigdemont anuncia na terça-feira a independência. "Vamos impedir a independência da Catalunha.

Tomaremos as medidas necessárias para impedir. A separação da Catalunha não vai ocorrer. O Governo fará tudo o que puder para que assim seja", foram as palavras de Rajoy, segundo informou hoje o porta-voz do PP, Pablo Casado.

Puigdemont estará no Parlamento regional para informar sobre a situação política na Catalunha após o referendo separatista de um de Outubro, com a possibilidade da realização de uma declaração unilateral de independência.

A coligação de governo na Catalunha, JxSí (formada por independentistas de centro e republicanos de esquerda) não deixou hoje o conteúdo do discurso de Puigdemont, ainda que a CUP (radicais de esquerda), que apoia a coligação governamental regional, insiste que Puigdemont deve declarar independência de forma unilateral após a consulta de um de Outubro.