Um Comité Executivo para Acompanhamento e Reforço da Implementação das Medidas de Protecção e Conservação da Palanca Negra Gigante foi criado nesta quarta-feira por despacho do Presidente da República, João Lourenço. A nova entidade é coordenada pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, sendo membros os ministros da Defesa Nacional, do Interior, do Ambiente, da Hotelaria e Turismo e o secretário do Presidente da República para os Assuntos Locais e Regionais. O despacho presidencial, que cria o Comité Executivo para Acompanhamento e Reforço da Implementação das Medidas de Protecção e Conservação da Palanca Negra Gigante, determina que o referido comité seja apoiado por uma Unidade Técnica coordenada por Vladimir Russo. Na referida comissão, Vladimir Russo vai representar a Fundação Kissama, integrando os seguintes membros: Pedro Vaz Pinto; Jesus António Manuel; um representante do Governo Provincial de Malanje e um representante do Instituto Nacional de Biodiversidade e Áreas de Conservação. Segundo o documento, citado pela Angop, o Comité Executivo funcionará num período de três anos, devendo as suas actividades serem financiadas pelo Fundo do Ambiente e por outras fontes, internas ou externas, que vierem a ser identificadas ou convencionadas, nos termos da Lei. Ministros com 120 dias para desburocratizar importações e exportações Num outro despacho, tornado público ontem, o Presidente da República criou uma Comissão de Trabalho Interministerial para Questões de Simplificação e Desburocratização do Processo de Importação e Exportação de bens para a Economia Nacional. Coordenada pelo ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, a Comissão integra os ministros das Finanças, da Economia e Planeamento, do Comércio, dos Transportes, da Saúde, da Agricultura e Florestas e o secretário para os Assuntos Judiciais e Jurídicos do Presidente da República. A Comissão tem 120 dias para estudar e propor alterações necessárias à boa execução da legislação sobre matéria de simplificação e desburocratização do processo de importação e exportação.
Valor Económico
João Lourenço nomeia procuradores gerais-adjuntos
O Chefe de Estado, João Lourenço, nomeou hoje, quarta-feira (20), quatro novos procuradores gerais-adjuntos da República, sob proposta do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público. Segundo uma nota da Casa Civil do Presidente da República, trata-se de Domingos Manuel Dias, Celestino Paulo Benguela, Júlia Rosa Agostinho Pereira de Lacerda Gonçalves e João Luís de Freitas Coelho. Em outros decretos divulgados terça-feira, o Chefe de Estado exonerou Luís de Assunção Pedro da Mota Liz, do cargo de Procurador-Geral Adjunto da República, e António Adriano António, do cargo de Procurador-Geral Adjunto da República para a Esfera Militar. Na sequência, o estadista nomeou Luís de Assunção Pedro da Mota Liz, para o cargo de Vice-Procurador Geral da República, e Adão Adriano António, para os cargos de Vice-Procurador Geral da República para a Esfera Militar e Procurador Militar das Forças Armadas Angolanas.
O empresário Marcelo Odebrecht, envolvido no maior esquema de corrupção da história do Brasil, deixou nesta terça-feira (19) a prisão de Curitiba, onde cumpria pena de dez anos, e passou para o regime de prisão domiciliar. Odebrecht, de 49 anos, cujas delações atingiram vários governos da América Latina, foi levado num carro com escolta até a sede da Justiça Federal, onde recebeu sua tornozeleira electrónica. Espera-se que o executivo se instale na parte da tarde em sua luxuosa residência em São Paulo, de onde só poderá sair em poucas ocasiões e receber um número limitado de visitas. O ex-CEO da maior empreiteira da América latina, ainda deve cumprir sete anos e meio de sua sentença por organizar um mega-esquema de propinas junto a políticos para ganhar contratos não apenas em seu país como em toda a região. É neto do fundador e terceira geração de presidentes do grupo que formou um conglomerado com actividades em outros sectores como engenharia, agricultura e petroquímica. Sua ruína começou em 19 de Junho de 2015, quando foi preso no âmbito da operação Lava Jato, acusado de pagar subornos a dezenas de políticos de todas as tendências para obter contratos com a estatal Petrobras. Depois de resistir quase dois anos de várias acusações, o grupo concordou em revelar seus crimes para suavizar as sentenças e ter hipóteses de sobreviver. As delações levaram a centenas de investigações contra ministros, deputados e empresários brasileiros e de outros países latino-americanos. No Peru, a investigação está prestes a provocar a destituição do presidente Pedro Pablo Kuczynksi e, no Equador, já levou à prisão o vice-presidente Jorge Glas. No total, 77 executivos e ex-executivos assinaram um acordo de delação premiada e detalharam os esquemas de corrupção. Desta forma, soube-se que dentro da empresa havia um departamento dedicado exclusivamente à movimentação desse dinheiro ilegal. Marcelo conseguiu assim, reduzir para 10 anos sua sentença inicial de mais de 19 anos de prisão. A empresa também se comprometeu a pagar uma multa de 2,6 bilhões de dólares aos governos do Brasil, Estados Unidos e Suíça.
A petrolífera Sonangol anunciou ontem (19) um acordo amigável com a norte-americana Cobalt, à qual pagará 423 milhões de euros pelos direitos em dois blocos petrolíferos, terminando a disputa judicial que as duas empresas mantinham. Em comunicado enviado à Lusa, a Sonangol, liderada desde Novembro por Carlos Saturnino, anuncia que as administrações das duas petrolíferas assinaram um acordo para "resolução de todas as disputas entre as duas companhias", que permitirá igualmente a transferência para a Sonangol do interesse participativo da Cobalt nos blocos 21/09 e 20/09, ao largo de Angola, pelo valor de 500 milhões de dólares. Esta resolução, sobre um processo relativo a alegados incumprimentos contratuais da petrolífera, está ainda sujeita à aprovação pelo Tribunal de Falências dos Estados Unidos, explica a Sonangol, na mesma informação. Em causa está um diferendo que se arrastava desde a administração de Isabel dos Santos na Sonangol, prevendo este acordo que a petrolífera pague, até ao dia 23 de Fevereiro de 2018, um valor não reembolsável de 150 milhões de dólares. O último pagamento, no montante de 350 milhões de dólares, deverá ser efectuado até ao dia 01 de Julho de 2018, explica ainda a Sonangol. A Cobalt, uma das maiores petrolíferas norte-americanas, está a explorar dois blocos em Angola, mas há anos que tenta vender a sua participação, mas para isso necessita que a Sonangol prolongue as licenças de exploração, algo que a companhia petrolífera angolana ainda não fez, impossibilitando, na prática, a saída da Cobalt da exploração petrolífera em Angola.
O Presidente da República, João Lourenço, exonerou e nomeou nesta terça-feira (19), os conselhos de administrações das empresas ENANA, EPAL, ENDE, CFL, CFM, CFB, dos portos do Namibe, Lobito e de Luanda. Na empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA, E.P.) foram exonerados: 1. Manuel L. Ferreira de Ceita – Presidente do Conselho de Administração; 2. Emanuel do Sacramento Vieira Candengue – Administrador; 3. Diógenes Manuel Silvestre da Silva – Administrador; 4. Miguel Domingos Gabriel – Administrador; 5. Maria Engrácia Sala Paredes – Administradora; 6. Pedro João Valente - Administrador Não Executivo; Num outro decreto, à que Angop teve acesso, para integrarem o Conselho de Administração da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA-EP): 1. Manuel Pereira Gustavo Ferreira de Ceita – Presidente do Conselho de Administração; 2. Miguel Gabriel Domingos – Administrador para a Área das Finanças e Navegação Aérea; 3. Maria Engrácia Sala Paredes – Administradora para a Área Aeroportuária e Administrativa; 4. Nataniel Domingos – Administrador para a Área Técnica; 5. Kafuidiku Dom Manuel - Administrador para a Área Comercial; 6. Lourenço Diogo Contreiras Neto, Administrador Não Executivo; 7. Pedro João Valente - Administrador Não Executivo. Empresa Pública de Água de Luanda – EPAL-EP: 1. Lionídio Gustavo Ferreira de Ceita - Presidente do Conselho de Administração; 2. Juliana Lizete Pascoal - Administradora para as Áreas de Planeamento e Gestão de Projectos; 3. Diógenes Orsini Flores Diogo - Administrador para as Áreas de Produção e Operação; 4. Albertino Barreiro Viegas Gomes - -Administrador para Área Comercial; 5. Inocência Natália Diakelewote Miguel Zongo - Administradora para as Áreas de Finanças e Tecnologias de Informação; 6. Armando João - Administrador Não Executivo; 7. Domingos António Candeia - Administrador Não Executivo. Para integrarem o Conselho de Administração da Empresa Pública de Água de Luanda, EPAL-EP, o Presidente da República procedeu às seguintes nomeações: 1. Diógenes Orsini Flores Diogo – Presidente do Conselho de Administração; 2. Pedro Manuel Sebastião - Administrador Executivo; 3. Ana Eduarda Assis de Almeida - Administradora Executiva; 4. Adão Manuel da Silva - Administrador Executivo; 5. Manuel Silva Lopes da Cruz - Administrador Executivo; 6. Armando João - Administrador Não Executivo; 7. Domingos António Candeia - Administrador Não Executivo. Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade - ENDE-EP: 1. Francisco Dias Pereira de Sousa Talino - Presidente do Conselho de Administração; 2. Hélder de Jesus Garcia Adão – Administrador para a Região Norte e Luanda; 3. Nsiansoky Mayomona - Administrador para as Regiões Centro Sul e Leste; 4. Manuel de Jesus Neto Adão - Administrador para as Áreas Comercial Redes e Aprovisionamento; 5. Ruth do Nascimento Cardoso de Almeida Safeca - Administradora para as Áreas de Finanças e Tecnologias de Informação; 6. Pedro de Morais Neto - Administrador Não Executivo; 7. João Simão Manuel da Silva - Administrador Não Executivo. Num outro decreto, o Presidente da República nomeou as seguintes entidades para integrarem o Conselho de Administração da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade-ENDE-EP: 1. Ruth do Nascimento Cardoso de Almeida Safeca - Presidente do Conselho de Administração; 2. Hélder de Jesus Garcia Adão - Administrador Executivo; 3. João de Deus Pereira Furtado - Administrador Executivo; 4. Manuel de Jesus Neto Adão - Administrador Executivo; 5. Carlos Alberto dos Reis Ferreira - Administrador Executivo; 6. Lionídio Gustavo Ferreira de Ceita - Administrador Não Executivo; 7. João Simão Manuel da Silva - Administrador Não Executivo. Empresa do Caminho de Ferro de Luanda – EP: 1. Celso Rodrigues de Lemos Rosas, do cargo de Presidente do Conselho de Administração; 2. Abel Lopes, do cargo de Administrador; 3. José N'Gombe Luyindula, do cargo de Administrador; 4. Rufino Manuel da Conceição Júnior, do cargo de Administrador não Executivo; 5. Diogo de Jesus, do cargo de Administrador não Executivo; Para integrarem o Conselho de Administração da Empresa do Caminho de Ferro de Luanda – EP, o Presidente da República nomeou, por decreto, as seguintes entidades: 1. Júlio Bango Joaquim – Presidente do Conselho de Administração; 2. Abel Lopes - Administrador para a Área Financeira; 3. Manuel João Lourenço – Administrador para a Área Técnica; 4. Rufino Manuel da Conceição Júnior – Administrador não Executivo; 5. Diogo de Jesus – Administrador não Executivo; Empresa do Caminho de Ferro de Moçâmedes – EP: 1. Daniel João Quipaxe, do cargo de Presidente do Conselho de Administração; 2. António Alberto Mendes da Conceição-, do cargo de Administrador; 3. António Manuel Cabral, do cargo de Administrador; 4. Adriano da Silva, do cargo de Administrador não Executivo; 5. Joaquim da Silva Matias, do cargo de Administrador não Executivo; Num outro decreto, o Presidente da República nomeou as seguintes entidades para integrarem o Conselho de Administração da Empresa do Caminho de Ferro de Moçâmedes – EP: 1. Daniel João Quipaxe – Presidente do Conselho de Administração; 2. António Alberto Mendes da Conceição- Administrador para a Área Financeira; 3. António Manuel Cabral – Administrador para a Área Técnica; 4. Adriano da Silva – Administrador não Executivo; 5. Joaquim da Silva Matias – Administrador não Executivo. Empresa do Caminho de Ferro de Benguela – EP: Para integrarem o novo Conselho de Administração da Empresa Caminho de Ferro de Benguela – EP, foram nomeados pelo Presidente da República as seguintes entidades: 1. Luís Teixeira – Presidente do Conselho de Administração; 2. Edson Cláudio Lopes- Administrador para a Área Técnica; 3. Eduardo Elias Kiamavu Seno – Administrador para a Área Financeira; 4. Carlos dos Santos Braz – Administrador não Executivo; 5. Cristiano de Almeida – Administrador não Executivo. Administração da Empresa Portuária do Namibe, E.P: 1. Joaquim Miguel Domingos Neto – Presidente do Conselho de Administração; 2. Lisander Reis Borges – Administrador; 3. Manuel Pascoal Gabriel Paz – Administrador; 4. António Samuel – Administrador; 5. Zoa Diamoneka – Administrador; 6. Helder Claudino Albuquerque – Administrador Não Executivo; 7. David Dinis Major Hach – Administrador Não Executivo. Num outro decreto, o Presidente da República nomeou as seguintes entidades para integrarem o Conselho de Administração da Empresa Portuária do Namibe, E.P. 1. António Samuel – Presidente do Conselho de Administração; 2. Manuel Pascoal Gabriel Paz – Administrador para a Área de Finanças; 3. José Domingos da Silva Santana de Cabral – Administradora para a Área Técnica; 4. Zoa Diamoneka – Administrador para a Área Comercial; 5. David Mavococa Bengani – Administrador para a Área Administrativa; 6. Helder Claudino Albuquerque, Administrador Não Executivo; 7. David Dinis Major Hach - Administrador Não Executivo. Empresa Portuária do Lobito, E.P.: 1. Anapaz de Jesus Neto – Presidente do Conselho de Administração; 2. Diuor Ângelo Kassul – Administrador; 3. Eduardo Elias Kiamvu Seno – Administrador; 4. Luís Alberto Morais de Guimarães – Administrador; 5. Fernando Sabino – Administrador; 6. Maria de Assunção Vahekeni – Administradora Não Executiva; 7. António Fonseca de Vasconcelos – Administrador Não Executivo. Num outro decreto, o Presidente da República nomeou as seguintes entidades para integrarem o Conselho de Administração da Empresa Portuária do Lobito- EP: 1.- Agostinho Estevão Felizardo – Presidente do Conselho de Administração; 2.- Diuor Ângelo Kassul – Administrador para a Área Técnica; 3. Andrea Catita F. Figueiredo – Administradora para a Área Comercial; 4.- Domingos Inocêncio de Jesus Camilo da Silva Isata – Administrador para a Área Administrativa; 5.- Maria Madalena – Administrador para a Área de Finanças; 6.- Maria de Assunção Vahekeni, Administradora Não Executiva; 7.- António Fonseca de Vasconcelos - Administrador Não Executivo. Empresa Portuária de Luanda, E.P.: 1. Alberto António Bengue – Presidente do Conselho de Administração; 2. Benvinda Eulália Vicente Olavo Gamboa – Administradora Executiva; 3. Sansão Domingos Pitra – Administrador Executivo; 4. Manuel Francisco Zangui – Administrador Executivo; 5. José da Rocha Sardinha de Castro – Administrador Executivo; 6. Justino José Fernandes – Administrador Não Executivo; 7. João de Oliveira Barradas - Administrador Não Executivo. Num outro decreto, o Presidente da República nomeou as seguintes entidades para integrarem o Conselho de Administração da Empresa Portuária de Luanda- EP: 1. Alberto António Bengue – Presidente do Conselho de Administração; 2. Sansão Domingos Pitra – Administrador para a Área Técnica; 3. José Mário Silva – Administradora para a Área Administrativa; 4. Felisbela Francisco – Administradora para a Área de Finanças; 5. Manuel Francisco Zangui - Administrador para a Área Comercial; 6. Justino José Fernandes - Administrador Não Executivo; 7. João de Oliveira Barradas – Administrador Não Executivo.
Jornalista do Valor Económico vence Prémio Catoca