Universidade do Porto classifica como “muito alta” desnutrição crónica no Sul de Angola
ANÁLISE. Pesquisa indica que a situação atinge 50% das crianças com menos de cinco anos, no Cunene, na Huíla e no Namibe, e que apenas 3,5% têm uma alimentação minimamente aceitável, mostrando que globalmente, nos últimos 15 anos, no sul de Angola, o estado nutricional e as práticas alimentares de crianças com menos de cinco anos aparentam ter piorado.

Um estudo da Universidade portuguesa do Porto classificou como “muito alta” a desnutrição crónica na região Sul de Angola, que compreende as províncias do Cunene, Huíla e Namibe, apresentando um valor de 47,1%, sendo superior na Huíla e no Cunene, e alerta para o agravamento da insegurança alimentar na região.
De acordo com um trabalho publicado na “Acta Portuguesa de Nutrição”, assinado por Isa Viana, Carla Lopes, Duarte Torres e Rita Pereira Luís (Universidade do Porto), em coautoria com Ketha Francisco, do Ministério da Saúde de Angola, Liliana Granja e Sofia Rodrigues, da FRESAN/Camões, I.P., a Universidade do Porto revela que quase metade das crianças com menos de cinco anos no sul de Angola sofre de desnutrição crónica e apenas 3,5% tem uma dieta minimamente aceitável.
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