ESTUDO REALIZADO EM TRÊS PROVÍNCIAS

Universidade do Porto classifica como “muito alta” desnutrição crónica no Sul de Angola

16 Jul. 2025 Economia / Política

ANÁLISE. Pesquisa indica que a situação atinge 50% das crianças com menos de cinco anos, no Cunene, na Huíla e no Namibe, e que apenas 3,5% têm uma alimentação minimamente aceitável, mostrando que globalmente, nos últimos 15 anos, no sul de Angola, o estado nutricional e as práticas alimentares de crianças com menos de cinco anos aparentam ter piorado.

Universidade do Porto classifica  como “muito alta” desnutrição crónica no Sul de Angola

Um estudo da Universidade portuguesa do Porto classificou como “muito alta” a desnutrição crónica na região Sul de Angola, que compreende as províncias do Cunene, Huíla e Namibe, apresentando um valor de 47,1%, sendo superior na Huíla e no Cunene, e alerta para o agravamento da insegurança alimentar na região.

De acordo com um trabalho publicado na “Acta Portuguesa de Nutrição”, assinado por Isa Viana, Carla Lopes, Duarte Torres e Rita Pereira Luís (Universidade do Porto), em coautoria com Ketha Francisco, do Ministério da Saúde de Angola, Liliana Granja e Sofia Rodrigues, da FRESAN/Camões, I.P., a Universidade do Porto revela que quase metade das crianças com menos de cinco anos no sul de Angola sofre de desnutrição crónica e apenas 3,5% tem uma dieta minimamente aceitável.

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