Inflação sobe pressionada pelos preços da habitação, energia e água
PREÇOS. Tendência de abrandamento registada há quase um semestre é interrompida. Com subida do gasóleo e dos transportes, espera-se que haja alta de preços novamente em Julho. Benguela, Cabinda, Uíge e Cuanza-Norte são as províncias mais caras.

A inflação voltou a subir depois do abrandamento nos últimos cinco meses consecutivos, impulsionado pela alta de preços nas despesas ligadas à “habitação, água, electricidade e combustíveis”, além do “mobiliário, equipamento doméstico e manutenção”. Desta equação inflacionista, não são retirados os gastos com “alimentação e bebidas não alcoólicas”.
Em Junho o preço de bens e serviços subiu 0,04 pontos, fixando-se em 1,21% face ao 1,17% registado em Maio, conforme indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). É a primeira vez em 2025 que a inflação assinala incremento após quase um semestre de abrandamento ininterrupto. Apesar dessa subida ligeira em Junho, o período com a taxa de inflação mensal mais alta é Janeiro (com 1,67%) e Fevereiro (1,59%).
Em termos parciais, a classe “habitação, água, electricidade e combustíveis” registou um agravamento de 2,52 pontos ao crescer dos 0,81% para os 3,33 %. Este incremento resulta do reajuste de 11% feito pelo Governo na tarifa de água e energia autorizado em Maio. Espera-se que em Julho esta classe venha a assinalar mais aumentos de preços, fruto da subida do gasóleo para os 400 kwanzas, efectuada neste mês, que pesa no preço dos transportes (também reajustado em sentido crescente pelo Governo) e alimentação.
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