Valor Económico

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O Banco Mundial (BM) vai doar, até 2020, 100 milhões de dólares a São Tomé e Príncipe, anunciou hoje (24) a representante da instituição no país, Clara de Sousa.

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A fonte referiu que a doação se destina a ser investido em áreas sociais, infraestruturas e apoio orçamental. Nos últimos três anos, o BM já colocou à disposição do governo do arquipélago cerca de 40 milhões de dólares, investidos essencialmente nas obras de abastecimento de água, energias renováveis, educação, impacto das mudanças climáticas e transportes.

A representante do Banco Mundial encontrou-se hoje, em separado, com os ministros das Finanças, Comércio e Economia Azul, Américo Ramos, e das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente, Carlos Vila Nova, para analisar o estado da cooperação com esta instituição financeira.

Clara de Sousa disse ter feito "uma avaliação muito positiva" da cooperação com São Tomé e Príncipe e reconheceu que alguns projectos que estão a ser financiados pelo Banco Mundial já começam a mostrar os seus resultados.

Clara de Sousa está no final do seu mandato como representante do Banco Mundial em São Tomé e Príncipe.

A organização das Nações Unidas e o parlamento definiram reforçar a parceria estratégica sobre transparência das contas públicas e boa governação, no quadro do projecto da ONU ao nível dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

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O projecto da ONU sobre a transparência das contas públicas ao nível dos PALOP tem dado bons resultados, daí a necessidade de reforçar a capacidade de implementação, informou o representante do sistema das Nações Unidas em Angola, Paolo Balladeli.

Ao falar à imprensa, à saída de uma audiência com o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, Paolo Balladeli disse ser através deste programa que a Assembleia Nacional, através das suas comissões de trabalho especializadas, tem tido boa capacidade de leitura sobre o orçamento.

O coordenador residente do sistema das Nações Unidas em Angola, que abordou também com o seu interlocutor sobre a implantação das autarquias em Angola, antes do termo dessa legislatura, entende que a boa governação permite a economia nacional desenvolver.

Paolo Balladeli e o presidente da Assembleia Nacional falaram também sobre os objectivos de desenvolvimento do milénio através de uma série de indicadores e sobre a revisão dos direitos humanos.

Angola e África do Sul iniciam hoje, sexta-feira, as conversações oficiais, no Palácio Presidencial Union Buildings, em Pretória, encabeçadas pelos chefes de Estado, João Lourenço e Jacob Zuma, respectivamente.

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De acordo com o programa a que a Angop teve acesso, antes do início das conversações oficiais, o Presidente angolano deverá manter encontro privado com seu homólogo sul-africano, no Union Buildings.

Nesta sexta-feira, prevê-se a assinatura de acordos bilaterais nos domínios da supressão de visto em passaportes ordinários, cujos signatários serão os ministros dos Assuntos Internos da África do Sul, Ayanda Dlo Dlo, e do Interior de Angola, Ângelo da Veiga Tavares.

Na assistência administrativa mútua em matérias alfandegárias poderão rubricar o acordo os ministros das Finanças de Angola, Archer Mangueira, e do país anfitrião Malusi Gigaba, enquanto o memorando de entendimento sobre cooperação policial será assinado por Ângelo da Veiga Tavares e pelo ministro da Polícia da África do Sul, Fikile Mbalula.

Depois da assinatura dos acordos, João Lourenço e Jacob Zuma vão falar em conferência de imprensa. Na parte da tarde, o Chefe de Estado angolano será prelector da palestra sob o tema “Angola: Desenvolvimento e Integração Regional”.

Por volta das 16 horas, realiza-se um fórum de negócios Angola e África do Sul, enquadrado na visita do Presidente da República, que vai receber, na residência diplomática oficial da Presidência da África do Sul, o Vice-presidente deste país, Cyril Ramaphosa.

À noite está reservada para banquete oficial na residência presidencial junto do Palácio Union Buildings, em Pretória.

Sábado, último dia da visita, João Lourenço vai fazer deposição de coroa de flores nos túmulos Sagrado dos Heróis, em Freedom Park, e no de Oliver Tambo, e fechará o programa com um encontro com líderes da comunidade angolana na África do Sul.

O Iraque anunciou nesta quinta-feira (23), o início de uma operação militar no deserto da região oeste do país para expulsar os últimos combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) de seu território.

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"O exército, a polícia federal e (as forças paramilitares de) Hash al-Shaabi iniciaram esta manhã uma vasta operação para limpar a região de Al Yazira, que passa pelas províncias de Saladino, Nínive e Al-Anbar", afirma em um comunicado o general Abdelamir Yarallah, do Comando Conjunto de Operações (JOC). De acordo com especialistas, isto representa 4% do território do país, ou seja, 7.000 quilômetros quadrados.

Em um comunicado separado, a Hashd al-Shaabi anunciou "a primeira etapa de uma longa operação para libertar uma região desértica entre as províncias de Saladino, Nínive e Al-Anbar, até a fronteira com a Síria".

"A ofensiva, com o apoio das forças aéreas iraquianas e realizada em conjunto com o exército e a polícia federal, foi iniciada a partir de três eixos", afirma o comunicado.

O primeiro-ministro iraquiano, Haider Al Abadi, afirmou na terça-feira que não pretendia anunciar a derrota do EI antes de limpar os redutos jihadistas que persistem nas zonas desérticas do país. "Após o fim da operação, anunciaremos a derrota total do Daesh no Iraque", disse, em referência ao EI por seu acrónimo em árabe.

Todos os partidos políticos e a única coligação de partidos políticos já prestaram contas à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) das verbas destinadas ao apoio às campanhas eleitorais.

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Os partidos políticos APN, FNLA, MPLA, PRS, UNITA e a coligação CASA-CE receberam do Executivo mil milhão e quarenta milhões de kwanzas. As formações políticas receberam igualmente do Executivo o montante de mil milhão e quinhentos e vinte e oito milhões de kwanzas destinados ao pagamento dos subsídios dos delegados de listas efectivos, na proporção de dez mil.

A porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, confirmou, em declarações ao Jornal de Angola, que os partidos apresentaram a este órgão os seus relatórios e contas, os comprovativos de todas as despesas e gastos durante o período da campanha eleitoral.

Júlia Ferreira esclareceu que os partidos MPLA, PRS, FNLA e APN apresentaram as contas dentro dos limites estabelecidos. “Normalmente, os partidos têm reclamado do prazo que está estabelecido para apresentação das contas”, disse a porta-voz da CNE.