A Angola Cables anunciou hoje (20), que a primeira ligação directa entre África e a América do Sul começa a ser instalada amanhã quinta-feira (21), em Fortaleza, Brasil. O evento vai contar com a presença de autoridades angolanas do sector das telecomunicações, entidades do governo brasileiro, operadores do sector e outros. Uma nota chegada ao VALOR explica que a instalação do SACS na costa brasileira é um marco importante para conclusão deste projecto estratégico para Angola, de tal modo que representa um virar de página nas comunicações digitais mundiais, sobretudo por ser a primeira ligação directa entre os continentes africano e sul americano, uma rota mais rápida e de elevada capacidade, lê-se no documento. Segundo António Nunes, Presidente da Comissão Executiva da Angola Cables, os resultados da construção do SACS são satisfatórios. “O projecto entra para a fase final, o que traduz o quão próximo estamos da concretização deste ambicioso projecto que irá colocar Angola no mapa mundial das telecomunicações”. Com a conclusão do SACS para breve, e a sua entrada em funcionamento no terceiro trimestre deste ano, “Angola está cada vez mais próxima de se tornar num dos centros das telecomunicações na região subsaariana. Os investimentos nos sistemas de cabos submarinos, nomeadamente o WACS, já operacional, o SACS e o Monet e os datacenters estão a criar auto-estradas da informação que nos vão aproximar dos grandes centros de produção de conteúdos e serviços digitais”, considera António Nunes. O SACS incorpora tecnologia óptica de última geração capaz de disponibilizar o mais avançado sistema de telecomunicações submarino.O Cabo Sumarino terá uma capacidade inicial de 40Tpbs (100Gbps x 100 comprimento de onda x 4 pares de fibra).
Valor Económico
Ghassist lança serviço GH Kids
A Ghassist, Ground Handling Assistance, vai lançar, em breve, no mercado nacional, um novo serviço, designado GH Kids, para auxílio aos passageiros que se fazem acompanhar de crianças menores entre os dois meses e os oito anos, anunciou a empresa, em comunicado, a que o VE online teve acesso. Segundo Yara Assunção, assistente comercial da empresa, este serviço foi desenvolvido a pensar, exactamente, nos passageiros que se fazem transportar com crianças. “Existem as chamadas épocas de pico, ou seja, em que as pessoas mais viajam e, nestas alturas vimos a aflição dos pais quando se fazem acompanhar de crianças menores. Desde a entrada ao aeroporto ao embarque no avião, são processos difíceis que, sem um suporte muitas mães fazem a viajem cansadas”, explicou. Sem avançar valores, a Ghassist garante que o novo serviço possui um custo “reduzido”. “Por ser uma novidade e a capacidade inicial não é grande, os preços não são muito altos. Temos limites na adesão aos serviços”, aclarou Yara Assunção. Segundo ainda o comunicado da empresa, “o passageiro ao seleccionar o serviço GH Kids, recebe informação personalizada e actualizada sobre o voo e serviços de que a Ghassist dispõe”. Entre estes serviços inclui-se a “prioridade no embarque, respeitando a ordem da companhia, acolhimento e acompanhamento do estacionamento do aeroporto ao avião, transporte da bagagem de mão e acompanhamento na passagem de controlo (segurança e alfândega) ”. A Ghassist presta serviço as companhias aéreas que operam no país que vão desde a facilidades na emissão de documentação de tráfego, check-in, load control e assistências especiais nomeadamente a passageiros com limitações de locomoção. O grupo actua igualmente na área do manuseamento de bagagem, carga e correio, transporte de passageiros, limpeza interna de aeronaves, abastecimento de água potável, serviços de descarga de toilet, manuseamento ULDs; e provisão de equipamentos de assistência na rampa. A Ghassist foi fundada em 1 de Julho de 1997. A empresa opera nos aeroportos de Luanda, Cabinda, Ondjiva (Cunene), Lubango (Huíla).
PR promete autárquicas antes de 2022
Processo de implementação das autarquias locais passa pelo reforço da desconcentração administrativa, uma acção que o Executivo se propõe em realizar ainda este ano. O poder autárquico em Angola deverá ser instaurado antes de 2022, anunciou, nesta segunda-feira, 19, em Benguela, o Presidente da República, João Lourenço, que assegurou que o processo vai contar com a participação dos partidos políticos com assento parlamentar e o concurso da sociedade civil organizada. Para o Chefe de Estado, que falava na abertura da primeira reunião do Conselho de Governação Local, essa medida visa cumprir com o desejo da maioria expressa nas urnas, aludindo que a medida, quando for implementada, vai permitir que o cidadão encontre no seu município a satisfação das suas necessidades básicas. No entanto, no quadro da implementação das Autarquias Locais devem ser estruturadas equipas técnicas de trabalho encarregues de conduzir e executar as diferentes tarefas. Uma das tarefas das equipas técnicas, segundo o Presidente, é preparar a proposta de legislação básica para o efeito. Para Março próximo, o Presidente João Lourenço afirmou que pretende convocar o Conselho da República, recém-empossado. A intenção é de auscultar os conselheiros sobre a proposta do Executivo relativa à realização das eleições autárquicas. Em paralelo, deverá decorrer uma sondagem sobre as principais necessidades das populações de um certo número de municípios. O Presidente entende que o processo de implementação das autarquias locais passa pelo reforço da desconcentração administrativa, uma acção que o Executivo se propõe em realizar ainda este ano.
Os ‘segredos’ de Mark Zuckerberg
CARREIRA. Caminho traçado por Mark Zuckerberg até atingir o sucesso foi destacado pela revista Forbes, numa das suas mais recentes edições na versão brasileira. Siga a ‘abordagem única’ do quinto homem mais rico do mundo, em 2017, pela Forbes, até atingir o primeiro milhão. ‘ÓPTIMAS IDEIAS’ NÃO SÃO TUDO Mark Zuckerberg, segundo a revista Forbes, teve um papel preponderante na criação do Facebook. Embora os gémeos Winklevoss o tivessem processado por um alegado ‘roubo’ da ideia original para a criação da rede social, “a ideia não era assim tão inovadora”, considera a publicação, acrescentando que “foi a execução de Zuckerberg que fez a diferença”. Foram os pequenos ajustes e cortes que impulsionaram o Facebook e o colocaram à frente dos seus mais directos concorrentes. Aliás, Zuckerberg explicou-se, mais tarde, numa carta dirigida aos seus investidores. “Os ‘hackers’ acreditam que algo pode ser sempre melhorado e que nada jamais está completo. As coisas precisam de ser concertadas, muitas vezes, diante de pessoas que afirmam que aquilo é impossível ou que estão contentes com o ‘status quo’”, reforça a Forbes. Segundo os analistas da Forbes, a melhor maneira de alcançar o sucesso a longo prazo é procurar maneiras de melhorar continuamente. As pessoas não precisam que tudo esteja perfeito no início. Em vez disso, é preciso repetir e falhar rapidamente para que se possa alcançar o sucesso mais cedo. TRABALHE POR UMA CAUSA Esta é outra das máximas destacadas pela Forbes, para quem queira ser multimilionário antes dos 30 anos, a exemplo do que ocorreu com o patrão do Facebook. Esta rede social mudou a maneira como hoje as pessoas se interagem, tal como foi o objectivo de Zuckerberg no início. “A minha meta nunca foi apenas criar uma empresa”, disse. “Era construir algo que realmente fizesse grande diferença no mundo.” Quando alguém procura impacto social, esse alguém estará muito mais próximo de atingir uma grande audiência. “Abrace uma visão maior para a sua empresa. Mudar a maneira como as pessoas fazem as coisas, será mais memorável do que um produto comum”, realça a Forbes. NÃO SE PRENDA AO PLANO DE NEGÓCIOS Tal como Zuckerberg defendeu, as pessoas “precisam de estar fartas de trabalhar numa empresa e ficar presas”. Por outras palavras, segundo a análise da Forbes, Zuckerberg quereria deixar a mensagem de que as “pessoas precisam de ser flexíveis nas suas aventuras relacionadas com o empreendedorismo”. Não fique tão preso a uma ideia a ponto de perder melhores oportunidades. O Facebook começou como um ‘hobby’. Se não tivesse funcionado, Zuckerberg teria facilmente partido para outra ‘aventura’. Empreendedores deveriam evitar ficar muito presos a um trabalho ou a um produto em particular. Nunca se sabe como as mudanças de mercado podem afectar o seu negócio. Mantenha a mente aberta para que possa estar mais bem equipado para lidar com os altos e baixos de uma vida no empreendedorismo. PRIORIZE PESSOAS, NÃO O LUCRO “Só contratarei alguém para trabalhar directamente para mim se eu chegar à conclusão de que trabalharia para essa pessoa”, disse certa vez Zuckerberg. Essa abordagem, segundo a Forbes, fez com que contratasse funcionários com capacidades diferentes. “Isso demonstra que nem mesmo as pessoas mais talentosas conseguem o sucesso sozinhas”, conclui a revista. ESQUEÇA AS PESSOAS NEGATIVAS Mesmo tendo-se tornado numa das maiores marcas mundiais, a missão do Facebook não mudou muito: “tornar o mundo mais aberto e conectado”. Permanecer fiel à sua visão permite que se conquiste sucesso a longo prazo. Jat Peters, director da PARK USA, afirma que o foco de Zuckerberg permitiu que o Facebook prosperasse num mundo em que o MySpace e o Friendster já existiam. “Tudo, do design e da linguagem da marca à cultura, deve ser desenvolvido de forma consistente com toda a empresa e a visão de negócios”, explicou, citado pela Forbes, tendo acrescentado que “essa é uma das melhores e mais críticas maneiras de construir uma marca forte e uma proposta de valor para os clientes”. SEM MEDO DE TIRAR FÉRIAS Empreendedores acham, às vezes, que precisam de trabalhar sem parar para alcançar o sucesso. Zuckerberg, porém, provou que não é bem assim. O Facebook oferece quatro meses de licença de paternidade remunerada a pais recentes. Ele próprio usou a licença depois do nascimento das filhas. “Tenho certeza de que o escritório estará em pé quando voltar”, disse. “O seu negócio sobrevive. Tire férias para recarregar baterias quando necessário e evite o sentimento de esgotamento”, aconselham os analistas da Forbes. *Com Forbes Brasil
REDES SOCIAIS. Estudo recente concluiu que 41% das pessoas já saiu com colegas de trabalho, e que um terço das relações que nasceram no trabalho acabou em casamento. A partir de agora, os trabalhadores da Google e da Facebook só vão poder aceitar ou recusar um pedido de amizade no Facebook uma vez. As duas empresas chegaram a um novo acordo no que toca à política para relacionamentos e contactos entre os trabalhadores. Numa altura em que as notícias sobre escândalos de assédio sexual e conduta inapropriada se multiplicam, tanto homens como mulheres podem começar a estar mais preocupados em não arriscar demasiado no que toca a chamar a atenção de algum ou alguma colega no trabalho. Um estudo do ano passado da Career Builder, um site de emprego, concluiu que 41% das pessoas já saíram com colegas de trabalho, e que um terço das relações que nasceram no trabalho acabou em casamento, adianta a Business Insider. A responsável jurídica dos recursos humanos da empresa Facebook, Heidi Swartz, declarou que quando um colega responde “não posso esta noite” ou “estou ocupada”, isso conta como um “não”. Os trabalhadores do Facebook não têm de dizer aos recursos humanos se há alguém na empresa que está a tentar combinar algo fora do ambiente de trabalho, mas se houver um claro conflito de interesses e nenhum dos trabalhadores avisar os recursos humanos será dado seguimento a uma “acção disciplinar”, adianta o site. Para que este tipo de situações não aconteça, é importante que se conheçam as políticas de relacionamento da empresa antes de se sair com algum colega, mesmo para quem não trabalha nem no Facebook, nem no Google. Brittany Wong explica que há alguns passos a seguir no que toca a convidar um colega de trabalho para sair. Entre outros pontos a ter em conta, Wong recomenda que primeiro se seja amigo do colega de trabalho que se quer convidar para sair, e que inicialmente o convite seja para um simples café. Depois, Britanny Wong acrescenta que, mesmo que a pessoa diga que não, ou que sim, a esse café, não deve ficar um ambiente diferente entre os dois envolvidos — o profissionalismo tem de sair sempre por cima.








“A primeira geração da reconstrução não poderia ser a reconstrução que iria...