Valor Económico

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O Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos aprovou a concessão de direitos mineiros a três empresas, segundo despachos da entidade governamental, publicados do Diário da República da n. º202, I Série, de 13 de Dezembro.

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Trata-se da empresa Tcostone, Lda, que irá explorar granito cinza, na concessão situada na localidade de Palolela, município do Virei, no Namibe, com uma superfície de 50 hectares. Outra empresa beneficiada é Pérolas do Sul, Lda, que requereu para explorar granito negro, na localidade de Tchapoanga, município da Chibia, na Huíla, numa extensão de 21 hectares.

Por seu turno e também no município huilano da Chibia, desta feita na localidade de Tchiquatite, comuna de KapundaKavilonga, a empresa DFG-África, SA, candidatou-se, e foi autorizada, a explorar granito negro, num espaço de 81,23 hectares. Para os três casos, os direitos mineiros atribuídos são válidos por cinco anos, sucessivamente prorrogáveis por períodos de igual duração, nos termos do Código Mineiro.

Nos termos da lei, os titulares das licenças de exploração devem prever uma reserva legal anual de cinco porcento do capital investido, destinada ao encerramento da mina e reposição ambiental.

Outrossim, o titular do direito mineiro deve remeter à tutela, até Novembro de cada ano, informações actualizadas sobre o número de empregos criados.

Um novo modelo de bilhete com preço único de 120 kwanzas, para ter acesso a autocarros, comboios e barcos, entra em vigor a partir do próximo ano, em Luanda, anunciou o director do Instituto de Preço e Concorrência (IPREC), Cruz Lima.

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Cruz Lima, que falava num encontro com as operadoras de transportes públicos, no qual abordaram o novo tarifário dos transportes públicos, esclareceu que o bilhete terá validade o dia todo e permitirá ao passageiro apanhar o autocarro, comboio e o catamarã.

“Para aquele passageiro que comprar a bordo do autocarro vai sentir que o passe subiu, mas aquele que comprar o passe mensal ou anual, este vai sentir que o preço baixou, porque ele vai fazer várias viagens com este mesmo título, vai conseguir frequentar várias zonas, conseguir viajar aos sábados e domingos”, explicou.Além do bilhete único, haverá passes mensais e anuais.

Actualmente, para uma viagem de autocarro no casco urbano, o passageiro paga 50 kwanzas.

Pelo menos 13 agentes da polícia somali morreram num atentado-suicida cometido na manhã desta quinta-feira (14), numa escola da corporação em Mogadíscio, anunciou à AFP um comandante local.

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Reivindicado pelos islamitas shebab, afiliados à rede Al-Qaeda, o atentado "matou 13 polícias, e outros 15 ficaram feridos", declarou o comandante Ibrahim Mohamed. Já o agente de Polícia Mohamed Abdulle disse à AFP que há "mais de dez mortos" e "quase 20 feridos".

De acordo com testemunhas, um homem vestido de polícia e com um cinturão de explosivos entrou no campo, quando os polícias estavam reunidos num local aberto para o treino matinal. O agressor "poderia ter feito mais vítimas, se tivesse conseguido chegar ao meio, onde havia mais gente", acrescentou o comandante Ibrahim Mohamed.

Hussein Ali, que testemunhou o ataque, contou à AFP que "alguns dos polícias já estavam enfileirados, outros chegando, quando o homem disfarçado de polícia entrou e se detonou".

"As ambulâncias levaram mortos e feridos", completou. Num comunicado, os islamitas shebab assumiram a autoria do ataque, que teria deixado, segundo eles, 27 vítimas, incluindo "oficiais apóstatas graduados".

O viaduto de Camama é inaugurado nesta sexta-feira, elevando para seis os nós viários construídos a partir de Março deste ano, para atenuar os efeitos dos congestionamentos na cidade Luanda, anunciou, em comunicado, o Ministério da Construção e Obras Públicas.

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Dos seis nós viários, cuja construção começou em Março, o viaduto de Camama é o último a ser inaugurado. Os cinco entraram em serviço em Agosto deste ano. Uma nota do Ministério da Construção e Obras Públicas informa que as obras incidiram na construção da via expressa/Camama/Avenida Pedro De Castro Van-Dúnem “Loy”.

A construção incluiu a micro e macrodrenagem, o elevado do nó viário da rotunda do Cemitério de Camama e o binário na Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, na província de Luanda. A via expressa/Camama/Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy” tem aproximadamente 10,5 quilómetros.

A sua construção destina-se a beneficiar o tráfego proveniente das diversas localidades vizinhas, para facilitar a circulação dos veículos, pessoas e mercadorias, além de melhorar, de forma razoável, a mobilidade e acessibilidade da região metropolitana, de acordo com as directrizes no Plano Director Geral Metropolitano de Luanda (PDGML).

A nota refere que a implementação deste projecto motiva-se pela especial relevância enquanto uma das soluções técnicas para facilitar o acesso ao novo Aeroporto Internacional de Luanda. Para o acesso ao novo aeroporto também está a ser construída uma nova linha férrea a partir da Estação ferroviária do Bungo em cerca de 50 quilómetros.

Os viadutos da Boavista, do Zambizanga, unidade operativa, Zango e Kilamba foram inaugurados em Agosto. Além deste, está em construção desde Março de 2015, um viaduto sobre os caminhos-de-ferro de Luanda, na avenida HojiYaHenda, nas proximidades do mercado Tunga Ngó.

Antes dessas inaugurações, a malha rodoviária de Luanda já contava há vários anos com um túnel que liga as avenidas de Portugal e Rei Katyavala, sob a avenida Lénine, outro na 21 de Janeiro sob um nó rodoviário que dá acesso ao Prenda, assim como uma ponte em trevo à entrada do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.

Nove contratos de investimento privado, avaliados em pouco mais de 28 milhões de dólares foram assinados, nesta quinta-feira, em Luanda, pelo Ministério da Indústria, através da Unidade Técnica de Apoio ao Investimento Privado (UTAIP).

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Trata-se de investimentos ligados aos sectores de bens alimentares, indústria de pasta de papel, cartão e seus artigos, mobiliário de madeira e fabricação de produtos químicos. Deste valor, cerca de 23,7 milhões representam investimento interno (nacional) equivalente a 84,34%. Sete destes projectos serão implementados em Luanda e apenas dois na província do Uíge.

A empresa Alba da Vida, localizada no município de Cacuaco, com um investimento externo estimado em cerca de 1 milhão de dólares, prevê produzir em média 1. 372 toneladas /ano de massas alimentares, enquanto a Pernla- empreendimentos e indústria, LDA (Viana ) e a Atlas Timber Company, localizada no município de Quitexe, no Uíge, vocacionadas para o fabrico de sacos plásticos e exploração e transformação de madeira, possuem cada um investimento externo na ordem de 1 milhão de dólares.

A primeira prevê produzir mil toneladas de sacos plásticos, numa área de 900 metros quadrados, enquanto a segunda tem uma capacidade de produção média anual de 970.600 unidades de produtos derivados de madeira.

A Indalar-Indústria de descartáveis de Angola, com um investimento interno de 4,2 milhões de dólares, está localizada no município de Negage, Uíge, e tem uma capacidade instalada anual de 30 milhões de unidades de fraldas descartáveis e igual número de pensos higiénicos descartáveis de vários tipos e tamanhos.

Enquanto isso, a fábrica Nahle, LDA – de fabrico de chapas e tubos (Pólo industrial de Viana) e a Acail Angola – indústria de comércio de ferro (município de Mazozo), possuem investimentos internos de 8, 5 milhões de dólares e 8,1 milhões de dólares.

A primeira tem uma capacidade produtiva de 11.100 toneladas/ano de chapas de zinco, 12 mil toneladas/ano de chapas caneladas e 19.500 toneladas /ano de tubos, enquanto a segunda terá uma produção média de 3.014 unidades de postes de betão.

A empresa Happylife Industry e a Limpo D’Ouro localizadas no município de Cacuaco, cujos valores de investimento estão avaliados em 1,3 e 2 milhões de dólares respectivamente, estão vocacionadas para uma produção média anual de 1001,6 toneladas de sacos plásticos para diversos fins e 28.075 hectolitros de detergentes em líquido e 11.709 toneladas de detergente em pó.

A Casa dos Fresco S.A, localizada em Luanda, com um investimento na ordem de 835 mil dólares, pretende manter a produção de 4.200 toneladas de pão e 720 toneladas de produtos de pastelaria diversa.

Durante o ano em curso, o sector industrial assinou 39 contratos de investimento contra 49 em 2016.