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Valor Económico

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SECA. Governo da África do Sul já implementou o nível seis de restrição ao uso de água pública. Cada apartamento só pode gastar 10.500 litros de água por mês.

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A Cidade do Cabo, na África do Sul, está a atravessar uma das piores secas da História e pode tornar-se na primeira grande metrópole do mundo a ficar sem água. Segundo o Observador, um contador publicado ‘online’ pelo governo sul-africano usa a média semanal de consumo de água, cruza-a com os valores das reservas de água disponíveis na cidade e apresenta o chamado ‘Dia Zero’, o dia em que as reservas de água acabarão e “as torneiras serão fechadas”.

A previsão actual não é animadora: se os habitantes não reduzirem o consumo de água para os 87 litros diários e os serviços municipais não pouparem mais água, segundo o site, as torneiras fecham a 22 de Abril deste ano. Ou seja, dentro de cerca de três meses.

Desde 1 de Janeiro, a cidade implementou o nível seis de restrição ao uso de água pública. Cada apartamento ou moradia só pode gastar 10.500 litros de água pública por mês. Se ultrapassar o limite, o proprietário será multado.

Além disso, os agricultores têm de reduzir em 60% a sua utilização de água relativamente ao mesmo período em 2015, antes da seca. Já os comerciantes têm de reduzir em 45% o consumo de água.

Piscinas e outros usos de água considerados “de luxo” estão proibidos.

As reservas de água da cidade não estão preparadas — como, sublinha a Quartz, citado também pelo Observador, nenhuma cidade do mundo está — para uma seca que dure mais de um ano. O nível de água nas barragens que servem a cidade tem vindo a descer desde 2012.

A alteração da tarifa de energia e água é um assunto que continua a ser discutido pelo Governo, segundo o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

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A medida, segundo o responsável, vai dar primazia à protecção dos consumidores mais desfavorecidos em termos de condições sociais e financeiras, por via da implementação de uma tarifa especial.

Sem avançar datas e preços a serem fixados, o ministro da Energia e Águas referiu que a tarifa especial será um modelo que ainda está em discussão e que, tão logo se julgue estarem amadurecidas as condições para a sua implementação, serão anunciados as novas tarifas, referiu o governante.

O Banco BIC está, neste momento, com uma fila de espera para acesso a divisas de mais de 500 milhões de dólares, segundo revelou o administrador da instituição Fernando Duarte, o dia 12 num programa da Luanda Antena Comercial, onde representantes de alguns bancos comerciais abordaram os desafios impostos pela nova política cambial.

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No referido valor, acrescentou o gestor, não está incluso os pedidos feitos para atender às preocupações de saúde. Na ocasião, adiantou alguns factores que o banco tem para atender aos pedidos. “Os nossos critérios são bastantes claros. Priorizamos as pessoas que têm salários domiciliados, que trabalham com os bancos regularmente e depois tem outra questão.

Os pedidos têm de que ser compatíveis com o tipo de rendimento que auferem porque, nesta altura, tem havido muito aproveitamento. Há pessoas com pedidos em 24 bancos e que usam a sua influência. Não posso ter uma pessoa que todos os meses vai pedir divisas no valor do seu salário”, salientou reconhecendo, entretanto, ser “lógico que há sempre alguma coisa que passa”.

Na ocasião, a administradora do BFA, Vera Escórcio, defendeu que, enquanto não houver um “carácter de regularidade” no acesso às divisas por parte dos bancos comerciais, a gestão por parte deste será sempre “muito difícil”. “Quando não conseguimos antecipar esta regularidade, a gestão é mais difícil”. Defendeu ainda a necessidade de os clientes reduzirem as expectativas em relação ao acesso às divisas.

O Presidente da República, João Lourenço, deixou hoje (22), o país com destino à Confederação Helvética Suíça, para participar na 48.ª edição do Forum Económico Mundial de Davos.

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João Lourenço está acompanhado pelo ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior; e os ministros da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca; da Energia e Águas, João Baptista Borges; e das Relações Exteriores, Manuel Augusto.

Entre vários actos previstos, o Presidente fará uma intervenção no painel consagrado ao desenvolvimento da energia no continente africano, subordinado ao tema ‘Acelerando o acesso da Energia em África’.

Este ano, o Fórum de Davos, fundado em 1972 pelo professor de economia suíço Klaus Scwab, reunirá mais de três mil delegados em representação de uma centena de países.

Ministério do Comércio emitiu hoje um comunicado, em que adverte os agentes económicos sobre a ocorrência, recordando que os que assim procederem podem ser sancionados com base no código penal.

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O Governo alertou hoje os operadores económicos para a especulação de preços de bens e serviços, tendo constatado que alguns estão a fazer a sua alteração sem respeitarem as normas estabelecidas pelo Regime de Preços. A posição foi assumida pelo Ministério do Comércio, através de um comunicado, em que faz a advertência, recordando que os que assim procederem podem ser sancionados com base no código penal.

O documento refere que a alteração de preços se registou desde a alteração cambial realizada pelo Banco Nacional de Angola (BNA), que passou a um regime flutuante, depreciando a moeda nacional relativamente a moedas estrangeiras.

No espaço de uma semana, e desde que o euro passou a ser a referência para o mercado de câmbios de Angola, a 09 de Janeiro, a moeda nacional já acumula uma depreciação de quase 25,5% para o euro, que desde a passada terça-feira vale, na compra, 248,7 kwanzas, e 18% para o dólar, que vale 203,6 kwanzas.

No comunicado, o Ministério do Comércio exorta os operadores económicos a pautarem a sua conduta no cumprimento rigoroso das normas que regem a actividade comercial em Angola, lembrando que no incumprimento da legislação aplicável, o agente económico incorre na prática do crime de especulação, previsto e punível nos termos do artigo 276.º do Código Penal, sem prejuízo das demais sanções aplicáveis. Nesse sentido, os serviços competentes em matéria de inspeção e fiscalização vão desencadear acções de prevenção e de combate a tais práticas, refere ainda a nota.