Valor Económico

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O Presidente do Irão, Hassan Rouhani, anunciou, ontem (21), numa declaração pública ao país, que o Estado Islâmico chegou ao fim.

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Hassam Rouhani agradeceu, num discurso transmitido pela televisão, a todas as forças militares e políticas envolvidas “nos esforços para acabar com um grupo responsável pela maldade, miséria, destruição e assassinato.”

O Estado Islâmico, acusou o Presidente iraniano, “é um grupo terrorista que foi alimentado e armado pelas principais potências mundiais e alguns países reaccionários da região”, referindo-se aos EUA, Israel e Arábia Saudita.

Na mesma transmissão, disse que a “erradicação” do Estado islâmico na Síria foi possível graças a uma luta conjunta que contou com a ajuda e participação do Irão. “A maior parte do trabalho foi realizado pelo povo e pelos exércitos da Síria, do Iraque e do Líbano. Nós ajudamos, com base no nosso dever religioso islâmico”, sublinhou.

Na segunda-feira, o Exército sírio e aliados expulsaram o Estado Islâmico de Boukamal, última cidade nas mãos da organização terrorista, afirmou uma fonte militar. Com a perda desta cidade do leste da Síria, o Estado Islâmico só controlava algumas bolsas naquele território, depois do afundamento do seu “Califado” autoproclamado há três anos.

Depois de ter fugido do Zimbábue, Mnangagwa vai assumir o poder no país no prazo de 48 horas. O anúncio foi feito pelo responsável pela disciplina de voto do partido no poder no Zimbábue, o ZANU-PF, ontem (21).

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Lovemore Matuke disse à agência ‘Associated Press’ que Mnangagwa, que fugiu do Zimbábue depois de ter sido afastado por Robert Mugabe, "não se encontra longe" da capital, Harare.

O dirigente político falava à AP pouco depois de o presidente da Assembleia Nacional do Zimbábue (a câmara baixa do Parlamento) ter anunciado que o Presidente, Robert Mugabe, tinha resignado ao cargo - "com efeito imediato" - após 37 anos no poder.

O júri da sétima edição dos Prémios Sirius, promovidos anualmente pela consultora Deloitte, acaba de revelar a lista de nomeados aos prémios deste ano, que tem marcada a cerimónia de entrega de troféus para o dia 29 deste mês.

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As categorias da sétima edição dos Prémios Sirius são 10, tendo sido nomeados para a ‘Empresa do Ano do Sector Financeiro’ os bancos Angolano de Investimento (BAI), Comercial do Huambo (BCH), de Fomento Angola (BFA), Millennium Atlântico (BMA) e Standard Bank.

Na categoria de ‘Empresa do Ano do Sector Não Financeiro’ estão mencionados a Biocom, Carnes Valinho, Lactiangol, Multitel, Planad e Refriango. Para a categoria ‘Melhor Relatório de Gestão e Contas do Sector Financeiro’ aparecem os bancos BAI, BIC, BFA e Standard Bank e as seguradoras ENSA – Seguros de Angola e Nossa Seguros, enquanto que para ‘Melhor Relatório de Gestão e Contas do Sector Não Financeiro’ são encontradas empresas como Angolissar, Casais Angola, EPAL, Infrasat, Omatapalo e Sociedade Mineira de Catoca.

Nomes como António Nunes, da Angola Cables, Carlos Duarte, da Nossa Seguros, Dias dos Santos, da Clínica Multiperfil, Guilherme Mogas, da Tri-Alumínio, e Jaime Freitas ou Elisabeth Izidoro, do grupo empresarial Cosal, aprecem entre os eleitos para a Categoria ‘Gestor do Ano’. Na categoria de ‘Melhor Programa de Responsabilidade Social’ foram nomeados a Casais Angola, Refriango, Siemens, Sociedade Mineira de Catoca, Total e Unitel.

No ‘Melhor Programa de Desenvolvimento do Capital Humano’ encontram-se o banco Caixa Angola e as empresas Griner, Insulana, Refriango, Siemens e Unitel. Já na categoria de ‘Empreendedor do Ano’ surgem nomes como João Macedo (Novagrolider), Manuel Monteiro (Fertiangola), Nelson Carrinho/Rui Carrinho (Grupo Leonor Carrinho), Nelson Gaspar (Insulana) e Victor Alves (INAR – Indústrias Alimentares Reunidas).

As empresas Fabrimetal, Novagrolider, Refriango e Vidrul aparecem nomeadas para a categoria ‘Melhor Empresa Exportadora’ e a Acail Angola, Fabrimetal, FIL - Tubos de Angola e Suave estão nomeadas para ‘Melhor Investimento Directo Estrangeiro’.

Os presidentes de Angola, João Lourenço, e da África do Sul, Jacob Zuma, já não se deslocam esta quarta-feira (22), a Harare, em face dos últimos desenvolvimentos da situação no Zimbábue e que levaram a resignação do Chefe de Estado, Robert Mugabe, soube hoje a Angop de fonte oficial.

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No quadro da crise no Zimbábue, havia sido decidida pelo órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança a deslocação dos dois presidentes para avaliar a situação no terreno e buscar mecanismos para solucionar o impasse instalado com as contestações em torno da liderança de Mugabe, e pressões para sua renúncia.

A decisão foi tornada pública no final da cimeira da Troika do órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança da SADC, realizada nesta terça-feira, em Luanda.

A participação dos dois estadistas deve-se ao facto de Jacob Zuma ser o líder da organização regional e de João Lourenço, o responsável pelo órgão de cooperação política, defesa e segurança.

A organização manifestou a sua profunda preocupação com o desenrolar da situação política neste Estado membro.

Na noite de 13 deste mês, militares cercaram a residência do Presidente da República do Zimbábue, Robert Mugabe, tomando de assalto as instituições públicas e detiveram personalidades influentes da política e sitiaram a cidade capital, Harare, o que deteriorou a situação política e militar naquele país.

Manuel Miguel da Costa Aragão é o novo Juiz Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional, substituindo no cargo Rui Ferreira, por designação do Presidente da República, confirmando-se a informação avançada pelo Jornal de Angola.

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De acordo com a Casa Civil do Presidente da República, o Chefe de Estado designou igualmente Júlia de Fátima Leite Ferreira para o cargo de juíza conselheira do mesmo Tribunal.

As duas designações têm em conta o facto de alguns juízes do Tribunal Constitucional terem terminado o seu mandato, havendo por isso necessidade de serem designadas outras entidades.

Manuel Aragão era até à data Juiz Presidente do Tribunal Supremo, enquanto Júlia Ferreira era comissária e porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Em outros despachos, o Titular do Poder Executivo, João Lourenço, nomeou Bartolomeu Nunes para o cargo de director-adjunto do cerimonial do Presidente da República e um novo conselho de administração da Imprensa Nacional, liderado por Lando Sebastião Teta, em substituição de David de Assunção de Barros.