Valor Económico

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A Nokia teve uma perda líquida de 1.088 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma queda de 23% em relação aos números registados em igual período de 2016, adiantou a empresa.

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O lucro bruto da empresa finlandesa de telecomunicações Nokia entre Janeiro e Setembro foi de 6.546 milhões de euros, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que permitiu reduzir a perda operacional em 72% para 403 milhões de euros.

Os resultados financeiros do grupo foram ponderados por itens extraordinários relacionados com a aquisição da rival Alcatel-Lucent e os custos de reestruturação decorrentes da fusão.

Excluindo as despesas e as receitas extraordinárias, o lucro líquido atribuído entre Janeiro e Setembro ascendeu aos 1.160 milhões de euros, 92 %entre mais que no mesmo período de 2016. Nos primeiros nove meses deste ano, a Nokia facturou 16.496 milhões de euros, uma queda de três por cento.

Pelo menos 21 pessoas morreram e outras sete ficaram feridas, ontem (01), num bombardeamento da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita, contra um hotel numa região rural da província de Saada, no norte do Iémen, controlada pelos rebeldes houthis, informaram testemunhas à agência de notícias Efe.

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O ataque destruiu o hotel, localizado nas imediações de um mercado popular na região de Suhar, cidade situada perto de Saada, um dos fortes dos insurgentes houthis, de credo xiita e que, segundo a coligação árabe, recebem apoio do Irão.

A fonte disse que todas as vítimas eram homens, mas não esclareceu se eram todos civis ou combatentes houthis, que desde o ano de 2010 controlam a cidade de Saada, uma província que faz fronteira com o reino da Arábia Saudita.

A Fábrica de Cimento do Kwanza-Sul (FCKS) dispensou, ontem (01), cerca de 900 trabalhadores directos e 700 indirectos e anunciou formalmente a sua paralisação por falta do combustível fight fuel oil (HFO), uma das matérias-primas utilizada na produção do clínquer, componente fundamental para o fabrico de cimento.

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No sábado, o Jornal de Angola deu conta de um plano de despedimento de trabalhadores da FCKS, que podia começar a ser executado ontem, o que veio a acontecer.

Em carta dirigida ao Governo da Província do Kwanza-Sul, a direcção da fábrica diz que o problema de falta de combustível arrasta-se desde Janeiro deste ano e junta-se a outras dificuldades que o sector atravessa, que concorreram para o aumento dos custos de produção.

Em declarações à imprensa, o director operacional da FCKS, Edmundo Ferreira, disse esperar que quem tem responsabilidade na matéria vele pela situação, visto que vai afectar muitas famílias que têm na fábrica a sua principal fonte de receitas. Até à conclusão da venda de um stock de 13 mil toneladas, o departamento comercial deve manter-se em funcionamento, informou Edmundo Ferreira.

Segundo se apurou, o problema da falta de combustível afecta quatro das cinco fábricas de cimento existentes no país.Pois, a par da FCKS, a do Bom Jesus, pertencente ao gigante chinês CIF, também paralisou pelos mesmos motivos. As duas unidades juntas respondiam em mais de cinquenta por cento pelo clínquer produzido no país.

As fábricas Sécil Lobito e a Cimenfort, localizadas na província de Benguela, não produzem clínquer e adquiriam o produto a partir do Kwanza-Sul, com todas as vantagens resultantes da proximidade geográfica entre as duas localidades. Com a paralisação da FCKS, a aquisição do produto fica encarecida, entre outros factores, pela distância.

O Presidente da República, João Lourenço, exonerou ontem (01) Manuel António Tiago Dias e Suzana Maria de Fátima Camacho Monteiro dos cargos de vice-governadores do Banco Nacional de Angola (BNA).

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Em outros despachos presidenciais, Manuel António Tiago Dias foi reconduzido no cargo e Rui Miguêns de Oliveira preencheu a vaga deixada por Suzana Maria de Fátima Camacho Monteiro. Já no Conselho de Administração do BNA, foram exonerados os administradores António Manuel Ramos da Cruz, Gilberto Moisés Moma Capeça, Samora Machel Januário Silva e Ana Paula Patrocínio Rodrigues.

Para os seus lugares, foram nomeados Beatriz Ferreira de Andrade dos Santos, Miguel Bartolomeu Miguel, Pedro Rodrigo Gonçalves de Castro e Silva e Tavares André Cristóvão.

A Endiama também mudou de Conselho de Administração, depois da exoneração de António Carlos Sumbula (PCA) e dos administradores executivos Paulo M’Vika, Osvaldo Jorge de Campos Van-Dúnem, Luís Quitumba e Fernando Augusto Sebastião.

O novo Conselho de Administração da Endiama é presidido por José Manuel Ganga Júnior e temcomo administradores Lauriano Receado Paulo, Ana Maria Feijó Bartolomeu, Osvaldo Jorge Campos Van-Dúnem e Joaquim Filipe Luís executivos e com o administrador não executivo Santana André Pitra.

No Conselho de Administração da Ferrangol, João Diniz dos Santos foi nomeado presidente do Conselho de Administração, em substituição de Diamantino Pedro Azevedo, que está a exercer o cargo de ministro dos Recursos Naturais e Petróleos. O novo PCA já era administrador no antigo Conselho de Administração.

Kayaya Kahala e Romeo Artur Ribeiro foram reconduzidos como administradores e Rosa de Jesus Faria de Assis Sousa Araújo foi exonerada do cargo de administradora. O novo Conselho de Administração da Ferrangol é integrado ainda por Djanira Alexandre Monteiro dos Santos e Henriques Kiaku Simão.

O Presidente da República nomeou Avelina Escórcio dos Santos e Santos para o cargo de directora-adjunta do seu gabinete.

O chefe de Estado angolano, João Lourenço, exonerou hoje Carlos Sumbula das funções de presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), a segunda maior empresa nacional, no cargo desde 2009.

A decisão consta de uma nota da Casa Civil do Presidente da República, que informa que para presidente do conselho de administração daquela empresa pública foi nomeado, pelo chefe de Estado, o economista José Manuel Ganga Júnior, que até 2015 foi diretor-geral da Sociedade Mineira de Catoca, responsável por 75% da produção diamantífera anual angolana.

Além de José Manuel Ganga Júnior, foram nomeados por decreto presidencial para a concessionária estatal para o setor dos diamantes em Angola, setor que representa vendas anuais de mais de mil milhões de euros, Laureano Receado Paulo, Ana Maria Feijó Bartolomeu, Osvaldo Jorge Campos Van-Dúnem e Joaquim Filipe Luís, para os cargos de administradores executivos. Para o cargo de administrador não executivo foi nomeado Santana André Pitra, indica a mesma informação distribuída hoje à imprensa.

O Presidente angolano, eleito a 23 de agosto, mudou ainda a administração da Empresa de Ferro de Angola (Ferrangol), concessionária do setor mineiro do país. Diamantino Pedro Azevedo foi exonerado do cargo de presidente do conselho de administração da Ferrangol, sendo nomeado para o seu lugar João Diniz dos Santos. Ainda para aquela empresa pública foram nomeados, como administradores, Romeu Artur Ribeiro, Djanira Alexandra Monteiro dos Santos, Kayaya Kahala e Henriques Kiaku Simão.

Uma delegação angolana, chefiada pela secretária de Estado para os Direitos Humanos e Cidadania, Ana Celeste Cardoso Januário, participa desde quarta-feira (01), na 61.ª Sessão da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, que decorre de 1 a 15 de Novembro, em Banjul (Gâmbia).

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De acordo com uma nota de imprensa, a que Angop teve acesso, o evento está a abordar diferentes temas como ‘Direitos Humanos’, o acto comemorativo alusivo ao 30.º aniversário da operacionalização da Comissão, assim como vai galardoar o antigo Presidente da Gâmbia, instituições nacionais de direitos humanos e organizações não-governamentais.

Na primeira sessão, lê-se no documento, Ana Celeste Cardoso Januário proferiu um discurso sobre a situação dos Direitos Humanos em Angola, bem como houve a tomada de posse da angolana Maria Teresa Manuela, como primeira Comissária de Angola na Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, eleita no passado dia 1 de Julho de 2017.

Em Angola, Maria Teresa Manuela ocupa o cargo de procuradora geral-adjunta da República, colocada na 2.ª Secção Criminal do Tribunal Supremo com as funções de representar o procurador-geral da República nos tribunais superiores e prestar assessoria ao Procurador-Geral da República em matéria de Direitos Humanos.

É membro efectiva do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da Procuradoria-Geral da República e membro fundadora da Comissão Intersectorial para a Elaboração de Relatórios Nacionais de Direitos Humanos.